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| Foto: Ricardo Duarte / Inter |
- Existe vida após a morte(1):
Fazia tempo que não sentíamos o gosto da vitória, gosto este, que conhecemos muito bem ao longo de nossa gloriosa história. Ela voltou, com ótima atuação da nossa nova dupla de ataque.
Não fizemos nada além da nossa obrigação, que era bater um time infinitamente inferior ao nosso, um time de série C, que não esboçou reação diante do Inter na noite de ontem.
A vitória serviu muito mais para a retomada do caminho das vitórias, mas principalmente, para a retomada da confiança.
O time do Inter demonstra a cada jogo maior organização, compactação, e principalmente, aproximação entre os setores. Gefferson não foi mal, mas também não foi bem(tenho medo a cada bola recuada por ele para o goleiro). Seijas cada vez mais se consolida como líder deste time, tanto tecnicamente quanto animicamente. Nico López se escalou para a próxima partida devido a sua atuação contra o Fortaleza. Foi muito bem técnica e taticamente. Valdivia ainda “engatinha” em busca de seu melhor ritmo, pois ficou muito tempo parado, e ainda carece de uma maior sequência para retomar as atuações que fizeram dele um dos principais jogadores do time.
Paulão começa a comprometer, pois em diversos lances recorreu à ligação direta, forçando nossos atacantes a disputar a bola pelo alto contra atletas com maior estatura em relação aos nossos. Quando estávamos vencendo por 3 a 0, vejo o Paulão correndo atrás do adversário na intermediária de ataque. Não pode Paulão, ainda mais vencendo o jogo.
Prevejo que logo teremos um novo parceiro para Ernando, que é o garoto Eduardo.
- Existe vida após a morte(2):
Vivemos de ciclos, onde por muitas vezes a mudança é a melhor saída para ficarmos revigorados e prontos para novos desafios em nossas vidas. Isto se encaixa perfeitamente dentro de um clube de futebol, da política ao campo. Estamos caminhando a passos largos para ter essa mudança na política, onde vejo que caras novas, com a gana de um torcedor de arquibancada, podem contribuir, e muito, para o clube, mas hoje falarei sobre o campo, sobre a troca de comando dentro de campo, e também do vestiário.
Em 2004 chegou ao Beira-Rio um jogador chamado Fernando Lúcio da Costa, que em minha humilde opinião é o maior jogador da história do Inter ao lado de Falcão. Fernandão chegou com o objetivo de ajudar o clube a alcançar um patamar mais elevado e também a retomar o caminho das conquistas que andava esquecido pelos lados do Beira-Rio.
Fernandão se tornou líder, dentro e fora de campo, ganhou títulos e o status de ídolo. Em 2008 Fernandão saiu, e para suprir a lacuna deixada por nosso eterno capitão, o Sport Club Internacional contratou Andrés Nicolás D’alessandro, que cumpriu, e muito bem, a missão que lhe foi dada: Substituir nada mais, nada menos que Fernandão. Foram muitas alegrias que D’ale nos deu, desde grandes vitórias em clássicos até o tão sonhado bi da América, mas como disse anteriormente, vivemos de ciclos.
Fernandão se tornou líder, dentro e fora de campo, ganhou títulos e o status de ídolo. Em 2008 Fernandão saiu, e para suprir a lacuna deixada por nosso eterno capitão, o Sport Club Internacional contratou Andrés Nicolás D’alessandro, que cumpriu, e muito bem, a missão que lhe foi dada: Substituir nada mais, nada menos que Fernandão. Foram muitas alegrias que D’ale nos deu, desde grandes vitórias em clássicos até o tão sonhado bi da América, mas como disse anteriormente, vivemos de ciclos.
Desde sua saída, sempre desejei seu retorno para o Inter por sua qualidade como atleta e também como líder, mas hoje vejo este retorno cada vez mais difícil. A volta de D’ale poderá ser prejudicial para ele e também para o clube, pois acredito que ele cumpriu, e muito bem, seu papel no Inter. Muitos acreditam que estaríamos numa situação melhor se D’ale não tivesse saído, mas eu acredito que estaríamos sim, pois nosso problema vem de cima, da falta de planejamento e da desorganização do clube como um todo.
Precisamos de novos ídolos, que mexam com diversas gerações de colorados, assim como Figueroa, Falcão, Valdomiro, Ruben Paz, Fabiano, Fernandão, D’alessandro, entre outros.
Devemos deixar que Seijas, Nico, Valdívia ou algum outro jogador se torne o ídolo que foi, é e sempre serão os outros citados, pois o clube é enorme e sempre haverá espaço para que novos ídolos apareçam.
Vamos dar tempo ao tempo e esperar que novas referências surjam para o clube, o que já está acontecendo aos poucos.
Tenham todos uma boa noite.