Por que a festa das torcidas é liberada na Arena e proibida no Beira-Rio?
As principais torcidas do Internacional, Guarda Popular e Camisa 12, estão punidas desde a reta final do último Campeonato Brasileiro. Com punição prevista, por ora, para mais três meses, ambas não podem levar instrumentos que carreguem suas nomenclaturas ao estádio. Deste modo, a falta de percussão deixa a cancha alvirrubra com um aspecto pobre no que diz respeito a festa do torcedor.
Entretanto, na Arena, as principais torcidas do clube também estão punidas. Mesmo assim, os itens de percussão são liberados para acessarem o estádio gremista. Isso ocorre porque o Grêmio unificou todas as suas organizadas e os materiais que adentram à Arena são nomeados como “Banda do Grêmio”, dessa maneira, favorecendo a festa na cancha rival.
Para este processo ocorrer no Colorado, as torcidas do clube teriam que aceitar o mesmo processo de unificação. Isso é repudiado pela maioria das lideranças por conta do aspecto tradicional e de localização no Gigante. Por exemplo, a Camisa 12, Nação e Fico teriam que abrir mão do seu estilo (muito mais voltado ao samba) para se aproximar da Guarda Popular, a qual está mais próxima do método argentino de torcer.
Além disso, a segurança e até a sobrevivência destas torcidas estariam em risco, já que todas seriam adequadas no mesmo setor, tendo um grande histórico de conflitos envolvido.
Deste modo, para o torcedor que deseja ver o Beira-Rio pulsando novamente, será necessário aguardar o tempo de punição das principais torcidas do clube, previsto para três meses, mas que ainda pode sofrer redução.