Demitido do Vasco da Gama, Paulo Bracks desabafa ao relembrar saída do Inter em 2022
O final da temporada trouxe algumas mudanças no futebol brasileiro. Uma delas foi a demissão de Paulo Bracks do Vasco da Gama. Após o clube carioca lutar até a última rodada para não ser rebaixado, o diretor executivo foi desligado.
Diante disso, o portal “GE” conversou com o dirigente. Na entrevista, ele relembrou o período em que trabalhou no Internacional e admitiu que suas falas podem ter sugerido algum “ranço” do afastamento em 2022. Afinal, ele sentiu “dor” por não ter dado prosseguimento ao trabalho.
“Não tenho ranço nenhum aqui. No Inter, pode ter parecido que sim após eu ter falado da parte política e da influência externa no trabalho. Mas ficou tudo bem e falo com quase todos de lá com frequência. Eu queria dar seguimento aos trabalhos. Só isso. A dor é essa, mas passa”, iniciou o diretor executivo, que ainda reclamou do imediatismo, mesmo diante de uma melhora financeira no caso do Inter.
“Lá no sul, tivemos um inédito superávit no primeiro ano, da forma como foi planejado, e montamos um time que acabou sendo vice-campeão brasileiro no segundo ano. Não vou me conformar nunca com imediatismo, sorte e acaso sobrepondo planejamento, gestão e estratégia. Quanto mais continuidade na gestão, mais próximo de resultado. Nos dois últimos trabalhos eu me via em condição de permanecer e colher os resultados que as torcidas sempre almejam”, finalizou Paulo Bracks, agora livre no mercado.