Ao longo desta semana, um importante debate ocorreu na CBF. Diante da tragédia ambiental enfrentada pelo Rio Grande do Sul, a entidade optou por adiar os jogos dos times gaúchos por 20 dias, mas não paralisar o Brasileirão.
Um dos motivos para essa decisão foi a falta de unanimidade entre os clubes. O presidente do Atlético-GO, por exemplo, se posicionou contra uma paralisação com o argumento de que “não adianta criar um problema em cima de outro. Temos que continuar o campeonato, dar apoio aos irmãos do Sul, mas sem prejudicar a competição”.
A declaração, contudo, acabou causando polêmica. Diversos torcedores apontaram que, neste momento de salvar vidas, o futebol não tem relevância, tampouco o calendário. Através das redes sociais, o ex-lateral do Inter, e atualmente no Juventude, também respondeu esse comentário.
“Esse pensamento só deixa claro a dor de alguém que não está passando pela dificuldade que todos aqui no Rio Grande do Sul estão. Não é mais sobre futebol ou sobre calendário. É sobre ser humano, sobre família, sobre dor. Repudio totalmente esse pensamento”, publicou o defensor, através da ferramenta “story”, do Instagram, na última terça-feira.
