O Governo Federal, através do Ministério do Esporte, solicitou, na última quinta-feira, dia 9, que o Brasileirão fosse paralisado por conta da tragédia no Rio Grande do Sul.
O estado sofre com enchentes. O Inter, por exemplo, não está conseguindo treinar nem jogar. A CBF paralisou os jogos das equipes do Rio Grande do Sul por 20 dias – até o dia 27 deste mês.
Mesmo com o pedido, Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, se manifestou nesta sexta-feira, dia 10, descartando a paralisação das competições, algo que não caiu bem em meio aos torcedores das equipes brasileiras.
“Toda decisão com relação a uma competição — começar, ter, suspender, prorrogar, adiar —, a CBF vai discutir de maneira conjunta com os clubes. O poder da CBF não é um poder supremo e absoluto. É um poder limitado”.
O mandatário também falou sobre o pedido do Ministério do Esporte.
“A gente respeita muito todos os segmentos do governo, porém toda a construção do futebol brasileiro está num Conselho Técnico de clubes, isso envolve todas as competições. Tem que reunir o Conselho Técnico. Quando define uma competição, a CBF faz reuniões de Conselho Técnico da Série A, da B, da C, da D e das competições de base. Se houver uma paralisação, nós vamos dar conhecimento a cada clube, a cada série desses clubes, para que eles possam se posicionar com relação ao documento do Ministério do Esporte. E a partir daí, se for necessário, reunir o Conselho Técnico para que eles possam deliberar. “Olha, podemos parar toda a competição?”.