Resolvi fazer uma crônica lúdica em relação a um dos grandes clássicos do cinema, que foi escrita pelo brilhante e incontestável George Lucas e dirigida por Irvin Kershner, do inglês, The Empire Strikes Back, ou simplesmente o império contra-ataca. Em uma relação de silogismo, uma metáfora suave com o atual momento que o nosso internacional vive.
Vocês devem estar se perguntando neste exato momento: mas o quê um filme tem a ver com o Internacional? Eu diria, é apenas um lirismo, mas qualquer semelhança é uma mera coincidência com a realidade. O internacional sofreu um grande processo de mutação de gestão. Uma completamente amadora e, agora, uma gestão profissional, que está nos levando a disputar um título da envergadura do nacional.
Entretanto, esse caminho que percorremos, não foi nada fácil. Assim como no filme, somos constantemente julgados como uma força menor por quase toda imprensa nacional. Diariamente em todos os programas esportivos, até mesmo pela imprensa regional, que deveria valorizar o brilhante trabalho que está sendo feito no internacional, tratam nossa força com desdém.
“Um time que volta da série B nunca poderá ser campeão brasileiro”. Não obstante, até mesmo jogadores de nosso rival com atitudes que fogem à ética mínima entre jogadores profissionais que criam sofismas esdrúxulos para justificar suas derrotas e ofender companheiros de profissão, tentando, assim, nos abater psicologicamente. E nesse momento que viemos de resultados ruins, eu quero dizer a todos colorados, de norte a sul do país: “SOMOS A RESISTÊNCIA” e não vamos desistir de lutar.
No filme a força rebelde é composta por Han Solo, Chewbacca, e cia. E no Inter, temos heróis? Sim, temos nossos Heróis, assim como no filme, uma legítima força rebelde capitaneada por Dourado e D’Alessandro. Uma base defensiva sólida de monstros sagrados como CUESTA e MOLEDO. Um craque como NICO LÓPEZ , um onipresente que transita de área a área como Edenilson, o super ED.
Um incansável pantera negra, dois búfalos como Pottker e Rossi, e um ataque de guerreiros como Damião, que se entrega a cada partida pelo nosso manto. Também não esquecemos do fantástico Marcelo Lomba e tantos outros heróis que não citei, mas que compõem esse grupo extraordinário, que tanto nos orgulha.
Passamos pelo pior momento da nossa história. O qual tivemos nosso Darth Vader, que nos levou a um rebaixamento e nos cortou a própria mão, mas não levou a nossa alma. Resistimos ao inferno da segunda divisão com honra, lutamos; a história ainda está sendo contada, o livro ainda está aberto. É fundamental e imprescindível a união de todos os colorados, independente de suas concepções políticas, pois o verdadeiro mestre Jedi, o Luke Skywalker somos nós, jogadores, direção e a torcida colorada. Está que, quando o time mostrar fraqueza, vai reerguê-lo com o grito de sua voz e o gigante vai rugir.
Retiro um diálogo entre o mestre Yoda e Luke. Este diz: “está certo, eu vou tentar” e o mestre Yoda, na magnitude de sua sabedoria, sustenta: ” Tentar, não. Faça ou não faça, tentativa não há”.
É exatamente esse sentimento, essa energia de ser colorado, de ter vencido a água do Guaíba e construído nosso templo, que a torcida precisa externar de norte a sul, de leste a oeste , acreditem em nossos heróis!
Eles darão a vida pelo tetracampeonato! Orgulham-se do time que temos! Vamos lutar juntos e unidos lotando todas as partidas. Seja na chuva, no frio ou calor, vamos erguer nossa bandeira vermelha para todo Brasil, pois somos a “RESISTÊNCIA” e não vamos desistir. E quem estiver em dúvida, venha lutar conosco, venha para o lado vermelho da força. A última página deste filme é você torcedor que vai contar.