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| Foto: Divulgação / Inter |
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Após o empate do Gre-Nal em 0 a 0 na Arena, o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan Júnior, concedeu entrevista coletiva e chamou o meio-campo D’Alessandro de arruaceiro por conta de um desentendimento do jogador do Inter com alguns atletas do Grêmio após o apito final do confronto válido pela quinta rodada do Brasileirão.
“O D’Alessandro não se contentando foi ao campo e deu um soco no Luan. Vocês vão ter a chance de examinar, pois eu vi a imagem. Se o árbitro fosse bom, expulsaria ele, mas estava com problema oftalmológico dos mais graves hoje. “D’Alessandro é um jogador arruaceiro”, afirmou Romildo.
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Após, o vice-presidente de futebol do Inter, Roberto Melo, falou em coletiva e respondeu o dirigente gremista a respeito as declarações contra o jogador argentino.
“Respeito muito o Grêmio e respeito muito o Presidente Romildo. Mas chamar o D’Alessandro de arruaceiro? Acho que era ele o presidente quando o Edílson deu um soco no Dourado, não lembro dele chamar de arruaceiro”.
O vice do Inter também falou sobre as declarações do técnico Renato Portaluppi, que após o final da partida disse que o Inter jogou como equipe pequena na Arena.
“Não vou eu debater com o Renato aqui. Tenho certeza que na carreira como treinador já usou estratégia parecida. Já vi ele falando que o resultado às vezes é mais importante que a atuação. Quando vejo falando isso, é porque tiveram dificuldades”, disse para emendar: “Muitos pensavam que o jogo já estava ganho, que só teriam que saber de quanto seria a vitória, isso mostra frustração”.
O dirigente lembrou que nos últimos dois confrontos contra o Grêmio o Inter se saiu bem. “Jogando contra a equipe que muitos consideram a melhor da América, o último Gre-Nal foi 2×0 para nós e hoje foi 0x0”.
No entanto, também disse que não tem problema em reconhecer que hoje o Grêmio joga o futebol mais bonito do Brasil. “O Grêmio está em um nível acima de todas as equipes do futebol brasileiro. Não vejo problema em reconhecer isso, é o atual Campeão da Libertadores”.
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O dirigente comentou os protestos em frente à sua residência na madrugada da última quinta-feira. “A pressão é inerente ao futebol, ao jogador, treinador e dirigentes e a crítica também. O que foi feito não foi protesto, a maioria do torcedor reconhece o trabalho que estamos fazendo”.
Para finalizar, analisou os próximos compromissos do Inter e disse que o importante é vencer a Chapecoense na próxima segunda-feira, em partida que será válida pela sexta rodada do campeonato nacional. “Temos que nos preocupar agora com a Chapecoense, conquistar os 3 pontos e subir na tabela”.