Candidato à presidência do Inter no final de 2018, Luciano Davi falou a reportagem da Revista Colorada na sexta-feira sobre a saída de Odair Hellmann e a busca do Inter por um novo treinador.
Para o conselheiro, o clube gaúcho não deveria trazer um nome já para 2020, uma vez que o profissional pode acabar se “queimando” no final desta temporada.
“A minha maior preocupação neste momento é questão deste dois meses que temos de futebol, no sentido de quem irá se colocar agora. Acho que uma definição muito rápida pode acabar queimando mais uma etapa. Eu faria a seguinte modelagem: deixa um interino até o final do ano para a gente avaliar o que tem dentro da base do clube. Colocar os meninos para jogar, ver até onde eles sentem a pressão ou não. O Internacional não tem mais chance de vencer o Brasileirão. A partir daí a gente faz uma avaliação de como está o plantel, dos jogadores que seguem, dos que terão seus contratos renovados e, principalmente, da valorização da base. Na nossa visão, um técnico de ponta, hoje, não seria o mais adequado para o final de campeonato. Na visão do I9, a gente sempre se preocupou muito com o futebol inovador, o futebol com metodologia, futebol com ciência. Neste sentido, existem treinadores muito interessantes no mercado que o Internacional poderia buscar. Não traria um treinador que possa ser o que vai assumir em 2020, porque ele pode acabar se queimando nessas últimas rodadas, já entrando fragilizado para o próximo ano”, avaliou.
Sobre lançar candidatura a presidência do Inter novamente, hoje não é a sua ideia. O conselheiro está em um período de novos estudos e reflexão, sem a intenção, no momento, de disputar o cargo máximo do Inter.
Luciano Davi foi o vice-presidente de futebol responsável por trazer nomes como Diego Forlán e o zagueiro Juan.