Estevan Mafessoni: É a hora de dar um passo à frente

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Foto: Divulgação 


Olá colorados e coloradas.



Final de semana nos reservou o confronto contra o Brasil-PE, e nos trouxe a segunda derrota do ano, e mais algumas dúvidas sobre o nosso time.


Primeiro, o uso de um volante como meia aberto pela esquerda. Não é que não pode ou que esteja fazendo algo inadmissível, nada disso, mas existe um erro de avaliação nesse sentido. Dada as características dos teus volantes, você pode jogar com 3, como já jogamos no passado e deu muito certo.


Hoje no Inter não existe nenhum volante que faça a construção do jogo, Dourado, Gabriel e Charles são volantes que desarmam e passam, mas não constroem. Patrick e Edenilson são volantes que chegam a frente, de transição, mas que não tem capacidade de construir uma jogada.


Então, quando o Inter usa as formações com os nomes acima, perde em criação, deixa o time lento e previsível, pois dispõe de pouca agressividade em direção ao gol adversário. Ontem, segundo o Footstats, o Inter trocou 242, cruzou 24  bolas, lançou 32 vezes e chutou apenas 3 bolas. Convenhamos, é muito pouco.


Boa parte disso se explica pela falta de criação, o uso de 2 volantes da mesma característica para a saída de bola e somente um jogador para armar o jogo. Odair errou ao usar os 3, poderia muito bem ter optado pelo Patrick na segunda função e ter começado o jogo com Juan ou até mesmo o menino Ronald.


Outra coisa que deve acabar, é o rodízio. O time precisa pegar liga e está na hora de colocar em campo a melhor formação possível e ir treinando esse time para a disputa mais importante do ano, que é o campeonato brasileiro.


Odair precisa rever logo o seu sistema, as suas peças, dar sequencia e ajustar essa equipe.


Um abraço a todos!

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