“A braçadeira foi usada por muitos e pra mim é um orgulho continuar usando”, diz D’Alessandro, ao completar seis anos como capitão colorado

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Foto: Divulgação / Inter 




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Após se reapresentar na tarde desta quinta-feira depois da derrota para o Caxias, o meia D’Alessandro concedeu coletiva no Beira-Rio. O argentino começou falando que não tem como tirar uma conclusão do time colorado pelo pouco número de atuações.


“Começo de ano temos que ter um pouco de cautela para avaliar e para tirar conclusões. Na verdade, não da pra tirar conclusões em um mês. Foram três times diferentes nesses jogos”.



Lembrou que na primeira partida era normal ficar devendo um pouco por conta do pouco tempo de trabalho físico. 



“Sabíamos que no primeiro jogo iríamos ficar devendo um pouco. Quando o corpo não responde começamos a errar na parte técnica e tática. Melhoramos na parte física, evoluímos nesses jogos”.



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Elogiou o trabalho do técnico Odair Hellmann e disse que o treinador vem passando uma filosofia de trabalho desde o final da temporada de 2017. 


“Odair implementou no ano passado e hoje ele continua trabalhando sobre a base que o time tinha no ano passado. Acho isso importante e vamos melhorar o que precisa, isso é normal. Nos sentimos à vontade com a ideia dele”.



Questionado sobre o resultado da partida diante do Caxias, D’Ale afirmou que a equipe não merecia perder na Serra Gaúcha e lembrou que o time vermelho perdeu inúmeras chances de gol. 



“Ontem não merecíamos perder, nem empatar o jogo. O futebol tem isso, o importante é continuar e não duvidar da maneira que estamos jogando. “Ontem tivemos 7 chances de gol. Aconteceu isso no ano passado, onde a gente criava chances e não concretizava”.



O argentino explicou que hoje não são apenas os atacantes que não estão marcando gols, mas a equipe toda, já que o trabalho realizado nos treinos pede que o time construa as jogadas. 



“Quando criamos a jogada, tudo começa lá atrás. Não são só os atacantes que tem que fazer gol, estamos tentando melhorar para que a responsabilidade não fique só no atacante”.



Sobre a utilização de Edenílson atuando aberto na linha mais ofensiva, D’Ale disse que é uma boa opção e lembrou que a partida contra o Caxias foi fora de casa. 



“Ontem vi que alguns elogiaram e alguns criticaram o Edenilson jogar pela esquerda. É uma opção. Jogamos fora de casa e é bom para que tenhamos um pouco mais de marcação. As opções precisam ser experimentadas agora. Agora pode, na Copa do Brasil não pode. Perdeu, caiu fora”.



O gringo também opinou e lembrou que por ser o último Campeão, o Novo Hamburgo é o time a ser batido neste Gauchão. 



“O favorito no Gauchão hoje é o Novo Hamburgo, último vencedor. Podemos ver que o Brasil é o primeiro colocado, mas hoje precisamos bater o último campeão. O futebol é muito dinâmico, encontramos o Novo Hamburgo sem algum ponto”.



Perguntado sobre o ambiente no vestiário, D’Ale disse é bom e que sempre foi assim. “Não é porque o cara novo chegou e disse que o ambiente é bom que só agora está assim. Sempre foi assim. Isso não vai ganhar jogo, precisamos levar isso para dentro de campo”, disse D’Ale, para emendar: 



“Acolhemos os jogadores novos porque temos esse jeito de ser. Falei no final do campeonato no ano passado porque eles acrescentam ao clube. O Roger, por exemplo, veio de um clube grande e vai agregar fora ou dentro de campo”.



Sobre os seis anos como capitão do Inter, o argentino disse que pra ele é uma honra poder ser o líder colorado. 



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“A braçadeira foi usada por muitos e pra mim é um orgulho continuar usando. Até o último dia eu vou usar com muito orgulho, muitos ídolos  a carregaram”. 


Questionado sobre ganhar títulos, D’Ale disse que sente falta, mas lembrou, também, que para voltar a ganhar se necessita de um trabalho a longo prazo. 



“Estou com muito fome de ganhar, mas não se ganha de um dia para o outro. Tudo que eu ganhei no clube foi porque os times tinham jogadores que mantinham um ambiente legal, defendiam a camisa, treinavam mais tempo. Tentamos passar isso para quem chega”.



Para isso, afirmou que é essencial que se mantenha uma base. “Com os problemas que o Inter teve nos últimos anos nós não conseguimos manter essa base. Agora, temos uma base legal do ano passado. Se não for nesse ano, no ano que vem estaremos muito bem”.



Para finalizar, o argentino confidenciou que ainda não conversou com o meia Martin Sarrafiore, mas disse que fará isso quando o jogador chegar ao clube Gaúcho, em julho. 



“Temos o costume de receber todos muito bem. Ainda não conversei com o Sarrafiore, quando ele chegar vou conversar. Vi um vídeo dele, se jogar o que eu vi, será muito bom”.

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