“É preciso ficar com a bola para ser objetivo”, afirma Odair, após a vitória por 8 a 0 no jogo-treino diante do Lajeadense
Foto: Divulgação / Inter |
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Após estrear como técnico do Inter, Odair Hellmann foi seguro na sua entrevista coletiva. O jogo-treino realizado diante do Lajeadense preparou o grupo para a estreia no Gauchão, que acontecerá nesta quinta-feira diante do Veranópolis, no estádio Beira-Rio.
A primeira impressão passada pelo time foi boa por conta dos conceitos implementados pelo novo técnico Colorado durante a pré-temporada, que puderam ser vistos no confronto do último sábado. Um exemplo disso foi a posse de bola.
Para a temporada que está para começar, Odair quer um time do Inter diferente. O treinador espera que o chutão, que foi corriqueiro nos últimos anos, fique para trás, com a equipe trabalhando a bola com bastante posse e troca de passes. Tudo isso com o único propósito: o gol.
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
“Futebol é gol. Não pode só ficar com a bola. Ficar com a bola é 0 a 0. É preciso ficar com a bola para ser objetivo. Para chegar com perigo, cruzar, infiltrar, enfim, para fazer o gol. Não é posse por posse. É para construção e buscar o gol”, disse o técnico.
E Odair Hellmann viu isso na atividade teste de sábado. Questionado pela imprensa se em certos momentos houve um excesso de cruzamentos para a área, o treinador disse:
“Acho que fizemos poucos cruzamentos e pouca bola para a área. O time tentou muita bola no chão. Tivemos algumas bolas para a área porque fecharam bem e nós, com paciência, tentando pelo chão. E há momentos que tem que cruzar, temos dois bons centroavantes”, analisou o comandante.
Mirando a estreia do Gauchão, o técnico Colorado afirmou que ainda há espaço para evolução e sempre haverá. Também projetou que a torcida comparecerá na quinta-feira.
“Tenho certeza que o torcedor virá e tentaremos evoluir. Folgamos amanhã (domingo), trabalharemos segunda e espero que façamos uma boa estreia”.
Sobre o novo modelo de jogo da equipe do Internacional, Odair Hellmann explicou:
“Esse é um ponto de partida, de ideia de jogo. De sistema de jogo. Trabalhamos uma variação do sistema, não mudamos o conceito, mas trabalhamos uma variação. isso pode ser introduzido em qualquer tempo. Eu tenho trabalhado, tenho feito trabalhos nesse sentido, que é dentro de um mesmo sistema mudar as características dos jogadores e fazer variação para outro sistema. Durante os treinos, oportuniza, troca, é um desenvolvimento. Há um ponto inicial, com o decorrer dos treinos, você pode fazer uma observação maior. A gente tenta fazer um time equilibrado, que fique com a bola, mas o futebol é gol. Não pode ficar com a bola. É 0 a 0 com perigo de sofrer contra-ataques. Ficar com a bola é com objetivo para infiltrar ou para fazer cruzamentos. Para fazer o gol. é o objetivo. Não é posse por posse. É posse para construção objetiva para buscar o gol”.
O treinador também foi questionado sobre Camilo e D’Alessandro atuarem juntos no meio-campo.
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
“São dois meias de criação. O Camilo com capacidade de infiltração, o D’Ale é organizador, inteligente, o Camilo tem oportunidade de fazer infiltração. Eles infiltraram tiveram diagonais boas. São dois meias de muita qualidade que a gente está tentando que se aproxime. Que tenha construção de jogo qualificada. Eu sempre digo que é ponto de partida. Agora, estamos em evolução e em construção de equipe. Quero ter grupo forte, como apresentamos hoje, para que a gente possa construir uma equipe muito forte. Não acredito só em 11 jogadores. Com 11, você não consegue conquistar nada. Você consegue conquistar com um grupo para modificar sistema, característica. Aí, você vai ter time forte”.
Sobre as vaias ao zagueiro Paulão por parte da torcida, o treinador não quis entrar muito no assunto e apenas se limitou-se a dizer que a torcida sempre apoia a equipe.
“O que posso falar sobre o torcedor é que o torcedor sempre apoiou o Inter. Tenho certeza que vai apoiar o Inter a partir de quinta-feira. Vai vibrar, vai torcer e no momento que vai cobrar, vai cobrar. Eu não escutei (as vaias ao zagueiro). Estava concentrado no que tinha que fazer. O que posso falar é isso. O torcedor sempre apoiou e continuará apoiando o Inter”, finalizou.