Quem diria que estrear na fase de grupos da Libertadores traria a uma equipe calmaria? Pois após um fevereiro intenso, com duas disputas eliminatórias pela Pré-Libertadores e um clássico decisivo pelo estadual no meio do caminho, o Internacional deve ter um mês de março mais tranquilo. A primeira partida pela fase de grupos da competição continental inicia já amanhã contra a Universidad Católica do Chile, no Beira-Rio, mas uma primeira fase disputada por pontos e não no estilo mata-mata deve dar a Eduardo Coudet tempo para respirar.
Respirar e pensar em formas de corrigir os erros que sua equipe vem demonstrando nesse início de temporada. O principal deles a bola aérea defensiva, que tem sido alvo de falhas recorrentes resultando em gols adversários. Outra questão que merece atenção e ajustes do treinador é a escalação da dupla Musto e Lindoso que seguidamente deixa o meio-campo colorado lento e com dificuldades de criação e saída de bola.
Sem a corda no pescoço de decidir o ano em um jogo, logo no início da temporada, o Inter poderá testar outras formações que possam dar mais dinâmica ao setor – sem tanta pressão por resultado. A disputa da zaga entre Fuchs e Moledo segue em aberto. No setor ofensivo retorna Patrick, mas Boschilia fez ótimas atuações em sua ausência. Além disso, Thiago Galhardo e Marcos Guilherme pedem passagem. Há ainda garotos, como Bruno Praxedes, surgindo com personalidade. Enfim, existem muitas questões a serem discutidas em busca do time ideal.
O grupo do Inter na Libertadores é complicado, basta citar a presença do rival Grêmio, mas acredito que se a equipe concentrar-se em corrigir os próprios erros o caminho para a classificação pode ficar facilitado. O mês que se inicia tem tudo para ser decisivo na consolidação do trabalho do argentino que vem mudando a maneira do Inter jogar futebol, aguardemos os próximos capítulos e, acima de tudo, tenhamos paciência.
Twitter: carolineleivasb