Ainda não há data para a retomada efetiva do futebol no Brasil. A Federação Gaúcha de Futebol propôs 15 dias de paralisação do campeonato estadual, com previsão para retorno em abril. A Conmebol decretou 5 de maio como data para voltar a Libertadores. Contudo, o futuro do futebol ainda é incerto.
Eduardo Deconto, do GloboEsporte.com, fez uma reportagem relatando o impacto financeiro que essa parada terá no Internacional. Os efeitos, segundo a matéria são: Atraso de salários e repactuação de despesas – com o Inter garantindo o mês de março em dia; Queda brusca na receita sem bilheteria e premiações; sem futebol, não terá vitrine para vender seus atletas para o futebol exterior; queda na venda de produtos e aumento na inadimplência do quadro social.
A Revista Colorada fez um estudo para saber quanto o Colorado perderia em bilheteria, com base nas médias de renda dos sete jogos disputados no Beira-Rio em 2020.
Foram quatro partidas de grande expectativa (pela Libertadores e um Gre-Nal), que renderam média de R$ 1.507.708,75 por jogo. O Colorado teria três jogos desse porte (o Gre-Nal que ocorreria nesse sábado, 21, pelo Gauchão e o clássico marcado pra 8 de abril pela Libertadores, além da partida contra o América de Cali, que teria sido jogada na última quarta-feira).
Além dessas partidas, ainda teria um jogo de menor expectativa. Até agora, os três jogos contra times do interior no Beira-Rio tiveram renda média de R$ 365.990,00. O Colorado teria uma partida contra o Aimoré em seu território.
A somatória dos três jogos de grande público e o duelo contra o Índio Capilé daria ao Inter algo em torno de R$ 4.889,116,25 em renda de bilheteria. Ainda seriam jogados dois jogos em casa pela Libertadores, com mais US$ 1 milhão de premiação para cada.
Enquanto não há futebol, os atletas permanecem em casa em precaução devido à pandemia do novo coronavírus. O presidente do Inter, Marcelo Medeiros, aguarda o resultado de seu exame após suspeita de infecção por Covid-19, que deve sair nessa sexta-feira (20).