Ex-atacante do Inter diz que Celso Roth “destrói coisas” e o elege um dos piores técnicos com quem já trabalhou

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Foto: Divulgação / Inter 

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O atacante Ilan, que defendeu o Inter em 2010, concedeu entrevista para o site Uol Esporte e disse que que o técnico Celso Roth foi um dos piores treinadores com quem trabalhou na carreira. Segundo o jogador, não por questões ligadas ao campo, mas sim como “humano”. 


O atacante, que teve passagens por Atlético-PR, Sochaux, Saint-Étienne da França e pelo inglês West Ham, afirmou que Roth ‘destrói as coisas por onde passa’ para justificar a sua opinião sobre o técnico. 

“Para mim, um dos piores treinadores, e não é nem questão técnica ou tática, é uma questão humana. Eu nunca falei de ninguém, pode procurar aí, mas esse treinador só destrói as coisas por onde ele passa. Depois que eu saí do Internacional, o Celso Roth foi para o Coritiba e o pessoal do Coritiba me perguntou, e eu falei para o Tcheco: ‘Você quer uma dica? Fala para o pessoal do Coritiba não trazer esse cara, ele vai derrubar o clube, ele vai fazer uma bagunça no vestiário e vai ir aí para ganhar 300 mil’, e foi exatamente o que aconteceu, ele ganhou um monte de dinheiro, fez uma bagunça, acabou tirando o Tcheco da comissão e deixou o Coritiba na antepenúltima colocação”, disse Ilan, que chegou ao Inter após a conquista da Libertadores de 2010. 



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Segundo o atacante, na época, os diretores do Inter queriam a sua contratação, mas o treinador não. 


“O que aconteceu lá no Internacional foi que os diretores que me contrataram queriam eu no Internacional, mas o Celso Roth não queria. A primeira frase dele para mim quando eu cheguei no Internacional: ‘Faz por você que ninguém vai fazer aqui’. Legal né, eu chegando num clube, ou seja, ‘faça você porque aqui ninguém vai te ajudar’, e eu falei: ‘Poxa, bem-vindo né? Eu vou fazer a minha, claro’. Passaram alguns jogos e ele não me colocava, aí eu joguei um jogo contra o Santos e durante o jogo ele me tirou e depois no vestiário ele falou: ‘Olha, você foi muito bem no jogo’, e eu falei: ‘Que bom, legal, pelo menos um ponto positivo’, mas depois desse jogo eu não entrei mais nenhum jogo e nem fiquei no banco de reservas”, explicou Ilan. 



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Contou ainda que em 2010 barraram a sua entrada no CT colorado e disseram que tinha sido ordem da direção colorada. 


“Eu pensei: ‘deve ter alguma coisa errada, não é possível’, e depois eu fiquei sabendo que ele não queria que eu viesse e não contava comigo. Tudo bem, o cara não quer contar com o jogador, não tem problema, fala ‘ó, não conto com você e pronto’, e aí deu azar que eu machuquei o pé, quebrei um dos dedos do pé, e o Internacional ia para o Mundial de clubes, e eu acabei não indo. Era no final do ano e a comissão técnica dele fez uma lista de quem ficava e que ia para o Mundial, e ele falou para mim: ‘Você não está na lista’, e eu falei: ‘Tudo bem, só que eu machuquei o pé, tenho que me tratar pelo menos’, e no dia seguinte eu fui barrado no Internacional: eu, o Edu e mais dois jogadores. Me barraram de entrar no estádio, no centro de treinamento, falaram que era uma ordem da direção. Aí eu liguei para o meu advogado de Curitiba e ele disse: ‘Pode fazer a sua mala e vir pra Curitiba, isso aí eles não podem fazer'”, diz o jogador. 


Também sobrou para o Inter, que segundo o atacante, tinha dirigentes que só queriam saber de ganhar dinheiro às custas do clube. 


“Aí o pessoal do Grêmio ficou sabendo que eu estava machucado e estavam interessados em mim, e falaram: ‘Você vem aqui, faz o contrato, se trata e pronto’, aí eu falei: ‘Tá, mas eu tenho que ver o que o Internacional quer’. Fui fazer uma reunião com eles, e o Inter disse: ‘Nós então vamos vender você para o Grêmio’. Eu falei: ‘Vão me vender para o Grêmio? No final do ano eu estou livre, não estou? Eu vim de graça, vocês não pagaram nada, não me deixam eu entrar no estádio para me tratar e ainda querem ganhar dinheiro nas minhas costas, sabendo que eu estou livre? Me libera e eu vou para o Grêmio’. E falaram: ‘Não dá pra gente fazer um bem bolado’? Eu sou a pessoa mais honesta do mundo, eu falei: ‘Não existe bem bolado, ou vocês me liberam ou vocês se arranjam de outra forma’, e o que eles me fizeram? Me barraram, não deixaram eu entrar e eu fui para Curitiba, e não me negociaram com o Grêmio. É uma falta de respeito. O Internacional é uma casca vazia, tem 200 mil sócios, mas quem trabalha dentro do clube não está trabalhando para o clube, está trabalhando para outras pessoas, dirigentes que não querem saber do clube. O problema do Internacional são as pessoas que trabalham no Internacional, que estão de passagem e utilizam o clube para ganhar alguma coisa ou explorar o clube”, crítica Ilan, para finalizar. 

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