O mundo do futebol ainda segue paralisado. Em reunião -que aconteceu de forma virtual- na semana passada (25/06), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pré-definiu que provavelmente as competições voltem em agosto, mais precisamente nos dias 08 (Série B) 09 (Série A).
Vale lembrar que na reunião estavam presentes representantes da CBF, da Comissão Nacional de Clubes (CNC) e de dirigentes das 40 agremiações que integram o Brasileirão (Série A e B).
A Revista Colorada conversou com um dos dirigentes da CBF (que pediu para não ser identificado). Ele participou da reunião e informou pontos importantes no que diz respeito ao retorno do futebol brasileiro e mais precisamente abertura do Brasileirão.
Para o dirigente, o retorno é possível, mas ainda possuem lacunas e problemas que devem ser resolvidos: “Tudo é uma expectativa, nada de bater o martelo. Dependemos de muitas coisas e a CBF não tem empresas aéreas! Mas acho que vai acontecer. A CBF tem 5 campeonatos só profissionais e mais os amadores, é um grande movimento…”
O dirigente cita, também, que os problemas econômicos decorrentes da pandemia ainda assombram empresas ligadas diretamente e indiretamente ao “movimento” do futebol no país: “Depende de malha aérea. São mais de 100 Clubes nas quatros divisões e umas 50 cidades! Imagina avião pra tudo isso? Ninguém fala em Estado, Prefeituras, Instituições que podem vetar, principalmente os aviões pra carregar isso tudo! As empresas aéreas estão quebradas…”
O cenário ainda parece estar um pouco distante de uma realidade de certezas e boas respostas. O que mais assombra o mundo do esporte e mais precisamente o do futebol são as incertezas. “A mesma vontade existe na série B, C e D. Pela CBF, queremos o retorno, mas tudo é possível como impossível nessa pandemia. A CBF e os clubes tem vontade de voltar e precisam voltar, mas garantir 100% ninguém vai!”.
Questionado sobre o retorno do Gauchão, a resposta foi similar: “Para mim, deve sair somente em agosto…“, finaliza o dirigente.
Pergunta para se fazer aos amigos colorados: É precoce -analisando todos as competições- pensar em um retorno do futebol? Como você avalia o cenário?
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