Gustavo Juchem diz não estar preocupado com a acusação dos e-mails: “Quem não deve não teme”
Foto: Reprodução / RBS |
O jurídico do Inter diz ser inocente no caso dos e-mails falsificados do caso Victor Ramos. Em entrevista para a rádio Gaúcha, o vice jurídico do clube, Gustavo Juchem, disse que não houve nem uma modificação nos documentos recebidos pelo Inter desde que eles chegaram ao Beira-Rio até o momento que foram anexados no processo que tentava comprovar a escalação irregular do jogador pelo Vitória.
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
“O relatório traz dados novos e importantes. Já havíamos apresentado duas perícias ao STJD, mostrando que era o mesmo material que havíamos recebido. Ou seja: não alteramos nada, não falsificamos nada. O trabalho novo do auditor é que ele conseguiu obter a troca de e-mails entre Francisco Godoy (agente de Victor Ramos) e o Monterrey (clube ao qual ele estava vinculado, antes de ser cedido ao Vitória). Aí as coisas fecham. E estávamos curiosos sobre quem havia feito (a adulteração). Qualquer falsificação, se houve, não pode ser imputada ao Inter. O material juntado pelo Inter é o mesmo das conversas reais entre Vitória e CBF. A CBF, inclusive, dá orientação ao Vitória, que deveria fazer uma transação internacional”, afirmou o dirigente do Inter. “O conteúdo era verossímil, veio de pessoa confiável e do próprio Monterrey, que participou da transação. Não havia como desconfiar de nada. O Inter não divulgou documento a terceiros , apenas entregou para conhecimento do procurador”, acrescentou.
O dirigente ainda afirmou que tem dúvidas quanto ao inquérito do STJD. “A apuração do relator merece elogios. Já o enquadramento jurídico, tem uma série de equívocos. Agora, o procurador Felipe Bevilacqua vai decidir pela instauração ou não do processo, com o consequente julgamento. Quem não deve não teme”, concluiu o vice jurídico colorado.