Por represália, CBF abre processo contra Inter por “suposta” falsificação de documentos

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Foto: Divulgação / Vitória 


O Internacional será julgado pelo STJD devido a “suposta” falsificação de documentos utilizados no “caso Vitor Ramos”. O STJD atendeu o pedido da CBF, mas a data do julgamento ainda não está definida. O investida da entidade está sendo tratada pelo relator Mauro Marcelo. O Internacional, através do seu vice jurídico, considera a entrada do processo como uma represália. 



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A CBF deu início ao processo em fevereiro, após o Inter entrar na Corte Arbitral do Esporte (CAS) para denunciar a suposta irregularidade do zagueiro Vitor Ramos, já que em âmbito nacional não teve sucesso. O STJD arquivou o caso por duas vezes. Desta forma, o vice jurídico do Inter, Gustavo Juchem, analisa a investida com desconfiança.


“Esta alegada falsificação não ocorreu. Isso está claro e evidente. Que este inquérito para apurar a falsificação e sua autoria foram represália e pressão ao Inter para que não desse andamento ao caso na Suíça. Assim que tivemos ciência da abertura deste inquérito, em dois ou três de fevereiro, depois de a CBF e as demais partes tiveram ciência do CAS, fizemos uma notícia de infração contra o diretor de registros da CBF (Reyaldo Buzzoni) porque mentiu. Há correspondências entre ele e o Vitória atestando que a inscrição não poderia ser feita desta forma. A procuradoria arquivou. Investiga o Inter e não investiga o diretor”, disse Juchem, em entrevista à Rádio Guaíba. 


Além de tudo isso, o Internacional  ainda contesta a nomeação de Mauro Marcelo como o relator do processo no Tribunal. Isso por que o mesmo foi indicado ao cargo pela entidade maior do futebol Brasileiro. A CBF é parte interessada no processo de falsificação. “Alegamos a suspeição dele, não foi acolhido até agora”, disse lamentando o dirigente do colorado.


O processo está sendo finalizado por Marcelo, que está ouvindo as partes para dar andamento ao caso de falsificação. A direção do Inter não tem gostado do como isso está ocorrendo. 
   
“Nos incomoda a forma com que isso vem sendo tratado. Até pela desigualdade. O Inter não tem acesso a nada, e Vitória e os demais interessados tem. Mas temos tranquilidade porque temos a lei e a verdade dos fatos do nosso lado”, finalizou Gustavo Juchem. 

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