Léo Ortiz fala sobre a chegada ao profissional e a parceira com o ídolo D’Alessandro

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Foto: Divulgação / Inter 



O Internacional subiu jovens talentos da base nesta temporada. Um deles é o zagueiro Léo Ortiz, que em 2017 recebeu a oportunidade tão aguardada na carreira. Em entrevista exclusiva ao colunista da Revista, Erick Jardim, o jogador falou sobre as primeiras impressões de fazer parte do elenco principal. 


Confira a entrevista: 


Léo, esta é sua primeira pré-temporada no time profissional. Quais as principais diferenças em relação aos trabalhos que eram realizados na base?

– Acho que os trabalhos até são parecidos em alguns momentos porque o jeito que a gente jogava na base era parecido em alguns aspectos com o que o Zago quer aqui.


Como foi o período de pré-temporada com o restante do grupo? O grupo já está pronto para encarar os desafios da temporada que está começando?

– Foi um período bom por que aproxima muito todo o grupo tanto dentro como fora de campo. Acredito que está pronto sim, o grupo está muito motivado para ir atrás dos objetivos da temporada.


Como estão sendo os treinamentos de Antônio Carlos Zago no comando da equipe? Você, mesmo não tendo atuado no jogo contra o Veranópolis notou diferenças em relação a forma de jogar da equipe?

– Estão sendo muito bons, buscando sempre trabalhar no jeito que ele acredita para a equipe. Acho que assistindo deu pra ver algumas mudanças como a posse de bola que foi claramente superior, sendo que tivemos pouco tempo de trabalho em relação aos times do interior. Então vamos melhorar ainda mais!


D’Alessandro é um ícone dentro do Internacional. Como está sendo a convivência com este grande ídolo do clube?

– É realmente muito bom pra gente que tá subindo ter um dos três maiores ídolos do clube ao lado, pois ele é um exemplo pra nós como um grande jogador dentro de campo e fora de campo como um ídolo da torcida. 

Como está sendo a interação entre esta liderança do grupo com você, jovem jogador que está subindo para o profissional?


– Ele é um líder no grupo e nos passa muitas dicas e conselhos pela experiência que ele tem no futebol.


Qual seu principal objetivo para esta temporada?


– Meu objetivo é ser titular do Inter e poder ajudar o clube com grandes conquistas.


Quais são os jogadores mais próximos a você dentro do elenco? Vocês se encontram nas horas vagas?


– Tenho uma relação muito boa com todos ali mas o mais próximo é o Charles pelo fato de desde a base a gente ser parceiro nas concentrações e por termos subido junto agora.


Quando não está treinando ou jogando, o que você mais gosta de fazer?


– Eu curto bastante ir no shopping, sair pra jantar e quando estou em casa jogo meu video game escutando música.


O Inter é um clube Gigante, mundialmente conhecido. O que será necessário para tirar o clube desta situação e coloca-lo onde ele realmente deve estar? 


– Acho que trabalho e a dedicação é o principal.


Onde o Léo Ortiz deseja chegar?


– Eu penso primeiro em ser titular e me tornar ídolo do meu clube de infância que é o Inter e logicamente que seria um sonho jogar na Europa e na Seleção, mas meu foco principal é aqui. 


Sendo Antônio Carlos um ex zagueiro, é bastante provável que sua conversa com ele flua de forma mais natural. Como você vê o fato de ter como treinador um ex-zagueiro consagrado no futebol?


– Meu primeiro treinador no profissional ser um ex-zagueiro é muito bom pela experiência, pelo conhecimento que ele tem da posição e que com as dicas que ele me dá vão agregar muito nesse começo da minha carreira.


Como você se sentiu quando o campeonato brasileiro acabou com o Internacional rebaixado pela primeira vez em sua história?


– Foi bem triste e complicado mas depois quando fui chamado pra compor o grupo profissional se tornou uma motivação pra mim poder trazer o Inter de volta a Série A.


No futebol atual, devido a evolução da parte física, é fundamental que os zagueiros saiam com a bola com maior qualidade de passe e condução de bola. Como você se vê em termos de características?


– Me vejo como um zagueiro com qualidade pra sair jogando, desde a base tive a liberdade pra construir o jogo e achar os meias entre as linhas defensivas do adversário. Também tenho uma boa leitura de jogo e antecipação ao adversário.


Você é filho de um ídolo do futsal. Eu estava naquele jogo(na época com 7 anos) contra o Barcelona e seu pai abanou para mim e jamais me esqueci daquele momento. Você como um jogador formado dentro do clube, como vê e como gostaria que fosse a relação entre jogadores e torcida?


– Acredito que com respeito sempre dos dois lados… Acho que o carinho e apoio da torcida é importantíssimo e em troca a gente se entrega e se dedica ao máximo por essa camisa, pois dentro do campo nós representamos esse clube gigante!


Para finalizar, mande um recado para o torcedor do Inter.


– Quero dizer que estou muito honrado de vestir essa camisa que sempre foi um sonho de pequeno e que dentro de campo vou mostrar meu futebol e sempre honrar o nosso Inter!

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