Advogado do Bahia no caso Victor Ramos informa que Inter pode ir até a FIFA
Foto: Divulgação / Vitória |
Na tarde desta quarta-feira, a reportagem da Revista manteve contato com o ex-subprocurador do STJD, Alessandro Kishino. O assunto foi a suposta irregularidade do zagueiro Victor Ramos, que até o final de 2016 atuou com a camisa do Vitória.
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O defensor é o protagonista da briga entre Inter, CBF e Vitória, por conta da sua inscrição na equipe baiana no começo de 2016. Com o aval da Confederação Brasileira de futebol, o jogador foi transferido para o time da Bahia após uma negociação nacional (já que atuava pelo Palmeiras), o que não poderia acontecer, já que o atleta pertencia ao Monterrey-MEX.
A nossa reportagem procurou Alessandro, que no caso do zagueiro defendeu o Bahia, que também pedia punição ao Vitória. Questionado se o caso poderia ter novos capítulos por conta das novas provas (como o posicionamento do Monterrey), que existem em relação a suposta irregularidade do jogador, disse: “A principio o caso poderia ser discutido sim, mas não sei se isso ocorrerá”.
Ele também explicou que ainda existe uma situação pendente no STJD e que ela deverá ser esclarecida após o dia 23, quando o tribunal volta a trabalhar. “É um pedido de esclarecimento que ainda não foi respondido, mas que não deverá mudar o atual cenário”, disse.
Porém, informou que a ideia dos advogados do Inter seria ir até a FIFA se a decisão no STJD se mante-se “A ideia dos advogados era ir até a FIFA. Seria o plano B, caso o STJD se negasse a analisar a denuncia mais uma vez”.
Informações de bastidores dão conta de que o novo presidente colorado Marcelo Medeiros não gostaria de recorrer até a FIFA, embora um abaixo-assinado de conselheiros já tenha chegado a mesa da ouvidoria do clube, para que o tramite vá até a última instancia, no caso a entidade maior do futebol, na Suíça.
Kishino ainda disse que se desapontou muito com o processo, afirmando que o jogador estava “muito irregular”. No entanto,informou que o Bahia deixou o processo e não tem mais interesse no assunto.
Procurado pela reportagem da Revista, um dos advogados do Inter, Rogério Pastl, informou que “ainda” não tinha novidades sobre o caso.