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| Foto: Divulgação / Inter |
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Enquanto o Inter entra no STJD para denunciar uma possível irregularidade na inscrição do zagueiro Victor Ramos, nas redes sociais começaram a circular informações sobre uma suposta irregularidade de um jogador colorado, o atacante Vitinho.
Se alegava que, com a confirmação de um novo empréstimo do jogador do CSKA, que aconteceu no final do ano passado, o avante teria sido inscrito fora da época da janela de transferência da Rússia (27 de janeiro). Como o jogador colorado foi inscrito no dia 1 de janeiro desta temporada e teve seu nome publicado no BID em 13 de janeiro, estaria fora do prazo da Federação Russa.
Segundo matéria publicada pelo jornal ZH, o jogador está de acordo com a lei e não tem irregularidade, por que o que se deve levar em conta é a janela de transferência Brasileira. Assim, não interessando a janela da Rússia.
Aconteceu assim em 2010, quando na ocasião o clube inscreveu jogadores como Tinga (Borussia Dortmund), Rafael Sobis (Al-Jazira) e Renan (Xerez, emprestado pelo Valencia), após a CBF antecipar a janela de negociações, nas semifinais da Copa Libertadores.
“Não há nada irregular no caso do Vitinho. Ele já estava no Brasil, assim como o Victor Ramos. Na minha opinião, são casos semelhantes — disse o diretor de Registro e Transferência da CBF, Reinaldo Buzzoni, alegando que o Inter também não tem do que reclamar no Caso Victor Ramos, pois ambos já estavam atuando no futebol brasileiro”.
Segundo o departamento do jurídico do Inter, porém, os casos são distintos. Dentro do Beira-Rio se alega que o novo empréstimo de Vitinho foi feito dentro de prazo e está e está de acordo com as exigências do TMS (sistema internacional de transferências, que é utilizado pela Fifa).
Segundo os advogados do Inter, dentro deste sistema, existe ainda um item para renovações de jogadores que já estavam no clube, o que não se encaixaria no caso do zagueiro Victor Ramos, pois ele tinha contrato com o Monterrey e havia sido cedido ao Palmeiras antes de acertar com o Vitória. Isso tudo feito como negociação nacional, o que seria vetado pelo TMS da Fifa.