Caso Victor Ramos: Inter acusa CBF de erro e Vitória de má-fé

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Foto: Divulgação / Vitória 


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O jurídico do Inter acusa o Vitória de má-fé na transação do zagueiro Victor Ramos. No documento enviado ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), quando o clube ingressou com notícia de infração, afirmou ainda que a entidade nacional cometeu uma afronta a Fifa e um erro no procedimento de inscrição do zagueiro.

Ao contrario do Bahia, que entrou com a mesma denúncia no começo do ano, o colorado contesta o procedimento que foi adotado pelo Vitória e pela CBF. O Bahia contestava a data de inscrição de Victor Ramos.


Sustentando a informação, o jurídico do clube gaúcho anexou cópia do processo de transferência internacional do zagueiro do Vitória, que foi iniciado no TMS (Transfer Matching System) da Fifa.

“O Vitória conhecia perfeitamente qual era o procedimento correto a ser adotado, tanto que chegou a iniciá-lo (!), tendo conscientemente, dolosamente, de má-fé, decidido não prosseguir por esta via em razão de que isso não satisfaria seus interesses. Portanto, o “iter procedimental” peculiar, anômalo, adotado pelo E.C. Vitória no caso concreto, visava precisamente burlar o prazo estabelecido pelo Regulamento do Campeonato Baiano de 2016 para a inscrição de atletas registrados em virtudes de transferências internacionais”, diz o documento enviado pelo Inter à procuradoria do STJD.

Com um total de 42 páginas, o departamento jurídico do Inter remonta a negociação de Victor Ramos, emprestado ao Palmeiras e depois anunciado como reforço do time baiano. Além do registro no TMS, o documento trás um ofício enviado pelo Monterrey-MEX, que é o detentor dos direitos do jogador.

“Deve-se levar em consideração, outrossim, que o presente caso transcende a esfera de interesse privado dos clubes e do atleta envolvidos. Trata-se, na realidade, de uma situação de caracteriza flagrante afronta à autoridade máxima do Futebol Mundial (a FIFA), mediante violação consciente, dolosa, de normas e princípios criados precisamente para salvaguardar a integridade e a transparência de todo o sistema de registro e transferências”, aponta outro trecho do texto enviado.


Adiantando o texto, o Inter alega ainda que o departamento de registro da CBF fez uma consulta dirigida a entidade maior do futebol. Alterando o que o STJD exigia, quando da “notícia de infração”, que foi apresentada pelo Bahia sobre a situação de Victor Ramos.

“Mesmo diante da clareza da resposta da Fifa, a CBF, distorcendo o conteúdo da missiva, advogou a interpretação de que a Fifa teria aprovado o fato da transferência ter sido feita apenas nacionalmente. O que se observa claramente da missiva, na verdade, é precisamente o contrário”, argumenta o documento apresentado pelo colorado.

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