Presidente do Inter, Alessandro Barcellos concedeu entrevista à Rádio Grenal nesta sexta-feira pela manhã. E o mandatário começou falando das contas do clube, que foram aprovadas na quinta-feira.
“Futebol não tem dia fácil, difícil. Todos dias são de muito trabalho, projetando o que vem pela frente. Mas ontem tivemos a aprovação das contas deste primeiro ano (2021) e com um resultado extremamente positivo com um superávit de R$ 787 mil”, disse ele.
Depois, ele falou sobre o trabalho que a gestão vem fazendo. Barcellos também comentou sobre nacionalidade dos técnicos buscados.
“Óbvio que as coisas não saem como se planejam, existem dificuldades no meio do caminho e estamos enfrentando. A reversão de expectativa que possa existir por parte de alguns só pode ser revertida com resultado dentro de campo”, disse.
“Acho que dividir a análise da contratação de um treinador por causa da sua nacionalidade nunca foi pauta no Beira-Rio. Sempre foi a partir de critérios e análises de perfil, e assim se desenhou os perfis que a gente trouxe”, seguiu.
Barcellos ainda afirmou que o nome de Mano Menezes foi consenso da direção após a saída de Medina.
“Como o grupo que estamos montando e dentro do que estava disponível no mercado, a gente fez uma avaliação e foi consenso que o Mano tinha o perfil adequado”.
Sobre o time mostrar um futebol “propositivo”, o presidente do Inter afirmou:
“Isso não foi invenção da nossa cabeça, deixamos claro e isso que foi aprovado. Tentamos buscar esse tipo de perfil, e com o Mano não vejo diferença, ele já demonstrou isso”.
Para ele, o Inter tem um elenco forte para brigar pelos títulos do Brasileirão e da Copa Sul-Americana.
“Nós temos duas competições importantes. Tenho convicção que temos, hoje, um grupo com qualidade e quantidade para enfrentar essas duas competições. E o planejamento vai seguir passo a passo”.
Barcellos também comentou o fato de Wilton Pereira Sampaio apitar o jogo do Inter contra o Avaí. O árbitro foi bastante criticado no duelo com o Corinthians, pela última rodada do Brasileirão de 2020.
“Infelizmente essa nova comissão (da CBF), desatenta a esse tema, creio eu, aponta a indicação desse árbitro. O que é lamentável no ponto de vista do futebol brasileiro. Não pela idoneidade, qualidade, pois não vamos fazer aqui juízo de valor de um profissional que está exercendo sua profissão, e que inclusive está no quadro da FIFA”, disse.
“Agora, o que estamos falando é da situação e de um momento que tivemos que prejudicou demais nossa trajetória enquanto clube. (Queremos) trazer para o contexto do jogo, e esperamos 30, 40 mil pessoas (no Beira-Rio) e um árbitro que sem dúvidas nenhuma marcou negativamente a história do Inter. A gente repudiou veementemente, infelizmente a comissão de arbitragem da CBF não foi sensível a uma mudança de escala, o que é lamentável nesse sentido”, seguiu Barcellos.
“Agora é esperar que esse árbitro faça um bom jogo e entenda que terá aqui, infelizmente, um ambiente difícil por culpa dessa escala, pois a torcida não esquece e com razão. Tenho certeza que a CBF teria dezenas de outros árbitros para indicar para esse jogo. E fizeram a escolha, na minha opinião, de forma muito equivocada”, finalizou ele.