Advogado de Rafael Ramos se manifesta após seu cliente ser acusado de injúria racial por Edenilson

Inter e Corinthians se enfrentaram na último sábado, em Porto Alegre

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No último sábado, o Inter empatou com o Corinthians em 2 a 2. O jogo do Estádio Beira-Rio foi válido pela sexta rodada do Brasileirão e ficou marcado pelo suposto ato de racismo do lateral-direito Rafael Ramos contra o volante Edenilson.

Por conta disso, o jogador do time paulista foi preso após o confronto e precisou pagar fiança de 10 mil reais para deixar o estádio Colorado. Já neste domingo, o seu advogado, Fabiano Cerveira, concedeu entrevista ao programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha.

“O atleta Rafael prestou todos os esclarecimentos à autoridade policial. Ele relatou que foi um mal entendido, que ele jamais proferiu palavras injuriosas e que o Edenilson deve ter mal interpretado aquilo que foi dito, até pelo sotaque do Rafael. Inclusive, o Rafael procurou o Edenilson após o término do jogo para entender o que estava acontecendo. Eles conversaram. O Rafael e o clube deixam muito claro que ele jamais proferiu palavras injuriosas e que repudiam qualquer conduta racista. Ele prestou relato ao delegado, falou com a imprensa. Ele está à disposição, prestou todos os esclarecimentos, o que de fato aconteceu”, explicou ele.

O advogado do lateral-direito português ainda sustenta que o seu cliente teria dito “mano, cara……” e que não teria falado a palavra macaco. No entanto, na súmula da partida, o árbitro Bráulio da Silva afirmou que, para se defender, Rafael Ramos afirmou ter falado “foda-se, caralho”.

“É de total interesse que essa situação seja explicada o mais rápido possível. Ele está muito abalado, jamais passou por uma situação como essa. Ele relatou que não chamou o Edenilson de mentiroso, mas que o Edenilson ouviu errado, foi mal interpretado, inclusive por essa questão da língua, do sotaque. Essas questões foram todas esclarecidas à autoridade policial. A autoridade policial colocou as questões e o Rafael, de forma espontânea, disse que “sim”, que ele queria relatar todo o ocorrido. O depoimento dele foi muito claro. Foi na linha do que o delegado relatou do termo que ele comentou. A fiança não é assumir culpa, é uma questão procedimental”, completou ele.

Fabiano Cerveira ainda afirmou que ao final do processo vai pedir o reembolso da fiança caso o seu cliente seja inocentado.

“O Rafael deu todos os esclarecimentos de que não praticou esse ato. A súmula será um dos elementos que vamos usar para mostrar que o Rafael não cometeu o ato de injúria. Isso eu gostaria de deixar muito claro nesta conversa”, finalizou ele.

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