Ceslo Roth explica atuação contra o Flamengo : “Tudo é amadurecimento”

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Foto: Divulgação / Inter 



A cara de alivio do técnico Celso Roth era visível neste domingo, após a vitória sobre o Flamengo por 2 a 1, de virada. O treinador elogiou a atuação do seu time e comemorou a saída do Z-4. Porém, cauteloso, disse que o time está longe de estar tranquilo no Brasileirão.


“Tudo é amadurecimento. Existem razões para o time estar com essa dificuldade, e temos que detectá-las rapidamente. Estar na zona cria amadurecimento aos jogadores. A gente fica pressionado, interna e externamente. Ainda não estamos em uma situação cômoda: conseguimos a vitória, mas isso está longe do que a gente queria. Estar fora da zona permite que respiremos, só que, se não formos bem no domingo, complica tudo de novo”, explicou o técnico colorado.


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O treinador comentou as atuações de Valdívia e Sasha, que saíram do banco e melhoraram o time colorado. “O Valdívia já começou, no Rio, em um jogo completamente diferente, de mais competição, de “interior”, e ele sofreu. Hoje entrou, com uma situação bem interessante, na posição dele, com o Sasha em uma movimentação muito boa. São jogadores importantes – foram, são e serão. Têm qualidade, é só questão de tempo e persistência”.


Sobre a grande atuação do atacante Vitinho, que mais uma vez decidiu para o Inter, Roth disse:  “O Vitinho tem essa característica, e mudamos o jeito de jogar. Isso ficou evidente no final do jogo. Quando tu tem um jogador individualista, como ele, que tem vitória pessoal e velocidade, temos que perdoá-lo pelo egoísmo. É claro que vamos conversar, mas acho que isso é importante. O trabalho ainda não está como a gente gostaria, mas temos que achar o nosso equilíbrio primeiro para ganhar dos outros. Se nos não encontrarmos nosso  equilíbrio, não vamos ganhar de ninguém. É isso que a gente quer”.


Celso também falou sobre a situação de Anderson e William, que no treino de sexta-feira trocaram agressões. “É isso que estamos procurando, ser um time coletivo. E isso significa que as individualidades vão aparecer. Mas temos algumas situações que estamos administrando, e Anderson e William são uma delas. O que não pode é haver interferência e repetição (da briga). Isso acontece, já aconteceu em outros grupos comigo. Não chegava às vias de fato, mas acontece. Tudo será feito em prol da sequência de trabalho”.

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