Em coletiva, Alex afirma: “Não vão ter o prazer de ver o Inter na Segunda Divisão”
Foto: Divulgação / Inter |
O meia Alex assumiu para si a responsabilidade e disse nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, que o Inter, mesmo com a torcida de outras equipes, não será rebaixado para a série B.
“Tem muitos que querem (ver o Inter rebaixado). Ninguém quer nos ver como adversários. Afirmo para quem tem esse interesse, se quiserem se ajudar e se abraçar, não vão ter este prazer. A todos aqueles que quiserem se juntar e se abraçar: estou afirmando que não vão ter o prazer de ver o Inter na Segunda Divisão”, disse o meia.
Questionado sobre a partida deste sábado, onde o time enfrenta o Figueirense, o jogador disse que mais importante que jogar bem, a equipe precisa mesmo é dos três pontos.
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“Dessa última sequência que a gente vem tendo, os jogos contra Atlético e Santos, acredito que tenha melhorado nosso rendimento. Óbvio que são dois resultados diferentes. Ao mesmo tempo a gente procurava um equilíbrio maior, e encontramos uma engrenagem, independente dos nomes. Isso nos dá uma condição melhor de sistema de jogo, para irmos mais confiantes. A gente tem que vencer de qualquer maneira. Precisamos muito de resultado”.
A ideia de ter o Beira-Rio lotado, com a promoção da direção, onde os sócios não pagarão para assistir o jogo, foi comentada por Alex, que agradeceu o apoio da torcida.
“A gente tem recebido muito apoio. Respeitamos todas as manifestações. A gente trabalha no futebol, uma profissão pública, e é natural que quem é apaixonado por este clube vá cobrar. Os deslizes são do ser humano. Valorizamos as pessoas que nos apoiam, que são muitos. Os que acreditam. Isso é muito valioso. O Beira-Rio vai ter a energia daquele jogo contra o Santos, a mesma de épocas passadas. Energia negativa vai ter, afinal tem adversários querendo ajudar a nos rebaixar. A briga é da gente contra os outros, e quanto mais unidos estivermos, vamos ser mais fortes”.
Para finalizar a coletiva, o jogador lembrou de outras vezes em que o clube lutou contra o rebaixamento e mais uma vez pediu ajuda para sair da situação.
“Cheguei em 2004, mas conheci pessoas que estiveram presentes em 2002: Fernando Carvalho, Chiquinho, Vinícius, Clemer. E teve também 2013, em que vivemos esse susto. É uma poluição que não te permite evoluir, caminhar. É impressionante o quanto te prende, inibe. A única coisa que se assemelha é que isso aqui foi construído pelo povo, que nunca se entregou. A partir do momento em que você entende este grupo de trabalho – e acredito que a semana fora nos ajudou –, isso faz com que a gente tenha um grupo mais oxigenado para escrever essa história. Espero que não seja uma experiência tão traumática quanto 1999 e 2002, que a gente venha a escapar com um abraço coletivo de todos. O clube é muito grande, e é por ele que a gente trabalha”.