A polêmica envolvendo a CBF de interesse do Inter

A ESPN afastou temporariamente seis jornalistas de sua equipe após uma edição do programa Linha de Passe, exibido na última segunda-feira (8), em que foram feitas críticas contundentes ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Foram afastados William Tavares, Victor Birner, Gian Oddi, Paulo Calçade, Pedro Ivo Almeida e Dimas Coppede, todos integrantes da atração.

O motivo, segundo fontes internas, foi o descontentamento da diretoria da emissora por não ter sido avisada previamente sobre o tom adotado na edição.

A situação se agravou quando a CBF procurou a ESPN para conversar sobre o conteúdo veiculado, o que gerou desconforto entre as partes.

Apesar do afastamento, os profissionais devem ser reintegrados ainda nesta quarta-feira (10), mas o episódio causou impacto imediato.

A ESPN precisou alterar sua escala de transmissões e programas devido ao número de jornalistas fora do ar, o que chamou a atenção dos telespectadores nas redes sociais.

Em nota oficial, a CBF tentou minimizar o episódio e afirmou:

“A CBF respeita a liberdade de imprensa com responsabilidade e não pede interferências de nenhum tipo na linha editorial de veículos de comunicação. Qualquer narrativa diferente desta é mentirosa e leviana.”

O caso, no entanto, acirra ainda mais os debates sobre liberdade de expressão e os limites da crítica esportiva no Brasil, especialmente em tempos de crescente escrutínio sobre os bastidores da Confederação.

A reportagem da revista Piauí, que revelou supostas articulações de Ednaldo Rodrigues para garantir sua reeleição e possíveis gastos milionários com parlamentares e membros do Judiciário, segue gerando forte repercussão no meio esportivo e político.

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