Advogado do Corinthians cogita ação jurídica contra delegado do caso Edenilson; entenda

O volante do Inter Alega ter sofrido injuria racial de Rafael Ramos

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Mesmo que o Instituto Geral de Perícias (IGP) não tenha conseguido identificar o que disse Rafael Ramos no jogo entre Inter e Corinthians pelo Brasileirão, o delegado responsável pelo caso tem a ideia de seguir com o inquérito.

Roberto Sahagoff afirma que, mesmo sem a perícia ser conclusiva, existem elementos suficientes para dar sequência à denúncia de Edenilson de injúria racial.

“O laudo do IGP não vincula o resultado com a decisão da polícia. Tanto que nós vamos concluir o inquérito entendendo que houve crime de injúria. Há indícios suficientes da prática de um crime de injúria racial. Nós vamos, então, com esses elementos indiciários, finalizar o inquérito”, disse Roberto Sahagoff ao SBT.

Advogado do Corinthians, Daniel Bialski rebateu a declaração do delegado em entrevista à Gazeta Esportiva.

“Caso o delegado pretenda, contra a prova pericial taxativa, indiciar o Rafael, iremos tomar as devidas providências jurídicas, seja para evitar isso, seja para apurar o abuso de autoridade praticado. Não se tolerará novamente arbitrariedade”, afirmou ele, que ainda considera que a prisão do jogador depois do jogo contra o Inter foi exagerada.

O caso aconteceu no dia 14 de maio, quando o Inter enfrentou o Corinthians em casa pelo Brasileirão. Na oportunidade, o volante Edenilson afirmou ter sido chamado de “macaco” pelo lateral-direito Rafael Ramos, que nega a injúria racial.

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