Após ser diagnosticado “alto risco de fraude”, Conselho do Inter cria comissão e dá prazo para conclusão de sindicância nas contas da gestão Piffero
Foto: Divulgação |
Em sessão extraordinária na noite desta terça-feira, o Conselho Deliberativo do Inter analisou os relatórios que apontam gastos da gestão Vitório Piffero no biênio 2015/16. Segundo a empresa responsável por acompanhar a entrada e saída de dinheiro do Inter, a Ernst & Young, “existe alto risco de fraude”. O ex-presidente não compareceu a reunião, que aconteceu a portas fechadas.
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De acordo com a Young, uma empresa que tem quatro endereços iguais recebeu R$ 9 milhões, mas obras para estes gastos não foram feitas no estádio colorado. Durante a reunião, os Conselheiros ouviram que por muitas foram adiantados “volumes de forma descontrolada”, milhões de reais em adiantamentos sem notas fiscais, “alto risco de fraude” e várias notas sem contrato que comprovem serviços ou obras.
Após um período, ficou decidido que o Conselho do clube criará uma comissão formada por José Amarante (presidente), Vitor Hugo, Emílio Papaléo, Paulo Roberto, Luís António Lopes e Evandro Rodrigo, para analisar sindicância e esta tem 30 dias para apresentar ao Conselho Deliberativo um parecer.
Se for comprovado qualquer tipo de fraude financeira, o Internacional poderia ser excluído do Profut, programa que teve início para ajudar os clubes com suas dívidas.
A reunião ainda prossegue e se não terminar até a meia-noite desta terça-feira deverá ser retomada na próxima segunda-feira.