Auditoria encontra valores altos em obras do Beira-Rio de 2015 a 2016 e saques no caixa no clube neste período

0
Resultado de imagem para Beira-Rio
Foto: Divulgação 

O colega Fabrício Falkowski, do Correio do Povo trouxe uma informação bombástica nesta quarta-feira pela manhã. Segundo ele, um grupo de dirigentes do Inter teve acesso ao primeiro relatório da Due Diligence que a Ernst & Young, que é uma das maiores empresas de auditoria do mundo. Essa empresa realizou procedimentos administrativos e financeiros do Inter entre os anos de 2015 e 2016, que na época era gestão Vitório Piffero. 


(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});

O trabalho da Ernst & Young começou no mês de janeiro e por duas oportunidades teve que ser prorrogado. O resultado teria assustado aos dirigentes mais experientes do clube. Segundo informa Fabrício, existem inconsistências que serão reveladas aos conselheiros do clube em reunião que tratará deste assunto. 


Um grupo de cinco empresas, do ramo de construção civil, chamou a atenção dos auditores que analisam as contas do clube. Elas têm informações em comum e, inclusive, foram clientes do mesmo escritório contábil. No período em que é investigado, as empresas receberam mais de R$ 9 milhões. Um destas, com sede em Torres, teve destinada mais de R$ 5 milhões do Inter. Outra teria como indicativo de endereço uma rua comercial em um bairro de Viamão. 


Segundo informa Fabrício ainda, os auditores da Ernst & Young, assim como os dirigentes colorados, não encontraram obras que destinassem todo este valor. O vice de patrimônio da época, Emídio Ferreira, disse, em contato com a reportagem do Correio do Povo: “Não tenho lembrança dos valores, mas com certeza não chegaram a R$ 9 milhões. Estou tranquilo. Quem não deve, não teme”, disse o ex-dirigente.


Outro grave problema apontado pela Ernst & Young e que já havia sido indicado pelo Conselho Fiscal foram os altos valores de adiantamentos em dinheiro realizados no caixa do Inter. Segundo a Due Diligence, os dirigentes da época sacaram mais de R$ 9 milhões em saques que foram de milhares de reais em cada vez. Muitos destes, depois, foram justificados com notas das mesmas empresas de construção civil. 


Os resultados da auditoria serão analisados pelo Conselho de Gestão. Após, serão levados ao Conselho Deliberativo. 

você pode gostar também
Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.