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| Foto: Camilla Severo |
O torcedor
O torcedor enfrenta fila para comprar ingresso, não liga se ta um calor de rachar, uma chuva chata ou um frio de lascar, ele vai ao estádio, canta, vibra, bate palma, xinga, grita e, quando tem gol, faz a festa.
Jogo é movimentação, é ver o time lutando, jogando, pressionando e abatendo o adversário, é emoção e garra. O time joga pela alegria de seus torcedores e a torcida é sua força. O torcedor tem que ir no mesmo ritmo, se o time leva um gol, levanta e grita mais alto, anima o cara do lado, vai contagiando a galera e essa paixão ninguém segura!
O cara criado assistindo jogo no sofá de casa, não “se mistura”, não se manifesta pelo time, não canta, não grita, não pula, não se deixa levar, não vai além pelo clube, e se vai ao estádio é capaz que brigue por que o outro ta em pé, vai implicar, vai cornetear o tempo todo. Acha que no primeiro toque de bola errado, temos que vaiar e esquecer que ser torcida, é ser apoio, é cantar alto, é embalar o time. Ser torcedor é ser companheiro.
Tem torcedor achando que vaiar é sempre adequado! O torcedor de sofá mata o time, nunca tá satisfeito, pra ele o time sempre tem defeito. Quando o time perde diz que os jogadores por terem salários altos tem que ganhar sempre e o técnico tem que ser demitido.
Sou colorada não pelas vitorias, empates ou derrotas, mesmo que o resultado esperado não seja alcançado, por cada gol perdido. O Inter é uma religião, uma doutrina. Que cada partida seja uma nova vitória, uma nova esperança, uma nova alegria!
#RumoaoTetra #Inter