Em jogo festivo na celebração ao título da Libertadores, Heróis de 2006 vencem Craques Colorados por 6 a 3
Foto: Ricardo Duarte / Inter |
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Na noite desta terça-feira, a crise que o Internacional vive ficou de lado e o Beira-Rio foi só festa. Em uma partida festiva, que contou com 15 mil torcedores, os heróis de 2006 venceram os Craques Colorados por 6 a 3 e comemoram os dez anos da primeira conquista internacional do clube.
O time de 2006 começou com: Clemer; Bolívar, Índio e Fabiano Eller, Elder Granja, Wellington Monteiro, Tinga, Alex, Iarley e Jorge Wagner; Rentería. Treinados, por Abel Braga, é claro. Já a equipe de craques foi comandada por Celso Roth e início o jogo com: Marcelo Boeck; Nei, Pinga, Mauro Galvão e Kleber; Dunga, Magrão e Caíco; Fabiano, Nilson e Valdomiro.
Antes da bola rolar, um a um, os ídolos colorados foram ovacionados pela torcida presente no estádio. Depois de vários autógrafos e selfies distribuídos, a bola rolou. O primeiro grito de gol partiu do time de craques. Depois de pênalti sofrido por Nilson, Valdomiro deslocou Clemer e abriu o placar. Logo após, Bolívar, capitão da América em 2010, empatou a partida de cabeça.
A virada do time dos campeões veio com Renteria, que após belo passe de Iarley deslocou Marcelo Boeck, anotando um belo gol. Na comemoração puxou o Cachimbo e a toca de Saci antes de ir até a torcida. Aos 9 minutos da segunda etapa veio a homenagem a Fernandão. O filho do Capitão colorado entrou no lugar de Renteria, com a camisa 9 as costas e recebeu a braçadeira de capitão que era de seu pai. O Beira-Rio veio abaixo, com emoção e aplausos. Aos 25 minutos o garoto voltou a emocionar. Após ficar cara a cara com Marcelo, o filho de Fernandão estufou as redes e foi levantado pelos ex-companheiros de seu pai.
Porém, os craques colorados descontaram. Após jogada boa do atacante Christian, Renan cometeu pênalti no avante. Na cobrança, Jajá, o príncipe, não perdoou deixou a partida em 3 a 2. Como aconteceu na partida de 2006, o volante Tinga, que havia deixado o gramado na primeira etapa, retornou e anotou um gol em Boeck. Na comemoração ele levantou a camisa e foi expulso por Marcio Chagas. Tudo como havia acontecido em 2006, quando o juiz Argentino Horácio Elizondo expulsou o volante colorado, diante o São Paulo. Porém, Chagas voltou atrás.
Ainda deu tempo para mais alguns gols. Já aos 38 minutos, Iarley recebeu uma bola na grande área e mandou um chute com curva, que venceu Marcelo Boeck. Após, Jájá voltou a descontar de pênalti. Aos 45, Michel sofreu penalidade e deixou Adriano Gabiru cobrar, para definir o placar de 6 a 3. No final da partida houve queima de fogos e a comemoração com a taça de campeão da Libertadores de 2006.