Empresário que participou da vinda de Ariel em 2016 confirma que foi procurado e teve documentos apreendidos pelo MP

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Foto: Divulgação 


Na última semana, o Ministério Público cumpriu mais de 20 mandados de busca e apreensão em residências e sedes de empresas de ex-dirigentes do Inter nos anos de 2015/2016. As informações a seguir são do jornal Correio do Povo.



Isso por conta das investigações que estão em andamento sobre supostos crimes de apropriação indébita, estelionato, organização criminosa, falsidade documental e lavagem de dinheiro na gestão do ex-presidente Vitório Píffero. 



Um dos investigados foi entrevistado pelo Correio do Povo e confirmou que foi procurado para dar explicações. Trata-se do empresário Rogério Braun, que participou de três negócios durante os anos de 2015 e 2016. 



A venda do goleiro Alisson para a Roma, da Itália, a contratação do centroavante Ariel e a renovação do lateral-direito Cláudio Winck.



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“Participei de três negócios, e eles estão fazendo uma devassa lá. Já passei algumas informações e agora estou esperando. Sobre o resto, não tenho nada a ver”, afirmou Braun, nesta quinta-feira, ao Correio do Povo. 


O empresário confirmou que o Ministério Público levou documentos do seu escritório. Rogério Braun também afirmou ao Correio do Povo que está à disposição da Justiça.



“Vou esperar. Na verdade, tem que ver se houve prejuízo para o Inter, formação de quadrilha, esse tipo de coisa”, disse. 



Segundo o MP, alguns empresários do meio do futebol teriam repassado valores ao ex-vice de futebol do Inter, Carlos Pellegrini, como forma de retribuir pelos negócios realizados pela antiga direção. 



Ao ser questionado sobre tal acusação, Rogério Braun se limitou a dizer: “É um assunto muito delicado. Não sei nem do que estão me acusando. Estou esperando para ver. Repassei as informações que havia e agora vou esperar”.

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