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| Foto: Saymon/ Revista Colorada |
Vivemos num mundo onde histórias são passadas de pai para filho, de avô para Neto, de professor para aluno, de colorado para colorado. Em 2004 chegou a Porto Alegre um atleta chamado Fernando Lúcio da Costa, o Fernandão. Após um começo de carreira promissor no Goiás e uma passagem pela Europa, desembarcava aqui o homem que seria responsável pela mudança de rumo na história do Sport Club Internacional.
Sinceramente, ninguém esperava o que aconteceria nos capítulos seguintes da história do eterno capitão com a camisa colorada. Uma estreia com um gol emblemático na história do maior clássico da América do Sul, boas atuações, liderança natural aparecendo, sinergia entre atleta e torcida. Ali nascia um ídolo! Mas espera um pouco! Se vocês acreditam na velha e batida frase de que ”tudo está escrito”, nossa história começou a ser mudada no dia 18 de Março de 1978, quando nosso futuro herói nasceu.
Um ídolo não precisa ter o talento de um Messi, não precisa ter a raça de um Dunga. Um ídolo precisa representar uma nação como se fosse o general de um exército sedento pela vitória.
Costumo comparar a trajetória de Fernandão com a de Ronaldinho no Barcelona. Chegaram em gigantes de muita história e torcida apaixonada, mas gigantes adormecidos. Gigantes que ressurgiram das cinzas e das glórias de seus grandes rivais com líderes, sejam técnicos ou espirituais, que levaram nações a glórias que não eram imaginadas nem em nossos maiores sonhos.
Fernandão realizou meus sonhos, me fez mais feliz, me fez sentir ainda mais orgulhoso de fazer parte do exército da torcida colorada. Em seu aniversário de 39 anos escrevi que Fernandão é o raio de sol que ilumina o Beira-Rio nos fins de tarde. Espero que hoje ele desvie seu raio e ilumine o Humaitá e dê a força necessária para conquistarmos o território inimigo.
Fernandão está vivo! Estará sempre em nossos corações e em nossas memórias.
Que todos os dias de nossas vidas sejam um 18 de março, o nascimento de uma história que mudará nossas vidas para melhor.
Sejamos guerreiros sempre, sejamos Fernandão, sejamos ídolos de nossa própria história.