Erick Jardim: Entre uma dose e outra

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Foto: Divulgação / Inter 



Geralmente usamos a bebida como ”desculpa” para diversas situações pelas quais passamos em nossas vidas(se você não bebe, não me atrapalhe). Vai dos momentos mais eufóricos aos momentos mais tristes. Por muitas vezes bebida e torcida andam lado a lado, onde a bebida nos acompanha para comemorar vitórias e também para lamentar derrotas. 


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Confesso que a bebida me alivia nos momentos em que estou tenso, assim também quando estou angustiado. É um sentimento mútuo entre a bebida e eu. É como se eu precisasse dela para extravasar tudo o que sinto em determinados momentos, é como se ela fosse necessária para me fazer viver. 


O pior dia nessa nossa relação foi no dia 11 de Dezembro de 2016, quando eu, com minha lata de cerveja na mão, chorava copiosamente num dos dias mais tristes da minha vida como torcedor. Em 17 de Dezembro de 2006, lá eu estava, com ela, num dos dias mais felizes da minha vida. Ah, minha bebida guerreira, minha parceira. Ela me acompanhou em praticamente todos os momentos da minha vida, ela me deu coragem, força, ânimo, tristeza. Ela me deu tudo.


Se me perguntam se sou viciado? Sim! Sempre me perguntam. Mas aí me esquivo. Não quero mostrar para as pessoas que a bebida é minha maior fraqueza. 


Entre uma dose e outra me recordo de todos os momentos que vivi, me recordo de todos os bons momentos, de todos os momentos ruins. Nesses momentos eu apenas vivo, e grito para o mundo que a bebida que me viciou, que me apaixonou, que me fez feliz, se chama Sport Club Internacional. É o Inter! O Clube do Povo! É meu vício maior.


É que quarta feira possamos tomar doses de alegria para comemorar mais 3 pontos em busca do nosso maior objetivo. Objetivo que será alcançado apenas se ficarmos juntos…#JuntosPeloTetra

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