Estevan Mafessoni: Planejamento Colorado – Elenco para 2018

Por Redação Revista Colorada On 1 nov 2017 19:55

Foto: Divulgação

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2017 está acabando! Um ano atípico e com alguns aprendizados, sejam bons ou ruins. Chegando o fim do ano, as especulações e as movimentações sobre o nosso elenco ficam mais evidentes, até mesmo por que temos à volta para a série A praticamente garantida.

Todos falam que o Inter tem um time pra passear na B, mas na realidade pedem 10 contratações para 2018, e convenhamos, um time que precisa de 10 contratações, não passeia em lugar nenhum.

O Inter tem jogadores de qualidade, mas não são muitos, e sim, tem muito jogador mediano e ruim. Ano que vem o Departamento de Futebol deveria de reaproveitar o Andrigo, que teve até um bom rendimento atuando no Atlético-GO, aliada a 3 contratações de peso, que seriam titulares absolutos nos principais focos do time, que são: Lateral direita, zaga pelo lado direito e o centroavante.

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Por que? Simples. Nossos laterais são fracos para atacar e defender, o que obriga William Pottker e jogar longe do gol, tendo que praticamente marcar o lateral adversário o tempo todo, ao invés de recompor e fechar espaço. Klaus apesar de bom desempenho, não tem tanta qualidade para ser um titular absoluto na série A, sendo um bom reserva. Nosso 9, além de matador, necessita mais qualidade com a bola, para tabelar e resolver em um drible e finalização. Damião é um reserva interessante, mas é meio “caneleiro”, na gíria da bola.

Com essa constatação de que o lado direito da defesa é frágil, na minha visão perdemos nosso maior trunfo, que é D’ale e Camilo juntos, dando qualidade no passe e criação, além é claro do poder de fogo dos dois. Hoje nos vemos obrigados a ter 2 atacantes marcadores, mas só um com a qualidade para fazer o “facão”, puxar o ataque e ter um drible qualificado, além de ainda buscar alguma cobertura na defesa, quando essa exposta pela fragilidade.

O ideal que se apresenta pro Inter, seria um time basicamente nesse molde, que já deu certo com peças parecidas em 2014.

Danilo Fernandes;

LD – ZG – Cuesta – Uendel

Dourado

D’ale – Edenilson – Camilo – Pottker

O Inter tinha muito poder de fogo, transição e recomposição em parte do Brasileiro de 2014, antes das lesões. Alex e Aránguiz faziam muito bem o Box-to-Box e chegavam facilmente na área adversária. Edenílson e Camilo podem fazer, e o nosso lado vai ter mais qualidade, já que o Pottker joga muito mais que o A. Patrick e Sasha, que atuavampor ali.

Sobre o Grupo, não vejo como tão ruim, mas precisa de mais qualidade sim, necessitando de algumas contratações, 5 ao meu ver, e o uso da base. Levando em conta que ninguém será vendido e que temos pouco dinheiro para contratar.

GL: Danilo — Lomba e Keiller

LD: Contratação — Alemão e Winck

ZG: Contratação e Cuesta — Klaus, Danilo Silva, Ortiz, Thales

LE: Uendel — Iago e Contratação

VL: Dourado — Contratação e Charles

MD: D’ale — Nico e Andrigo

MC: Edenilson e Camilo — Fabinho, Juan e base

ME: Pottker – Sasha e base

CA: Contratação — Damião e Joanderson

Há um equilíbrio no grupo para 2018, óbvio, se seguir essa ordem. Será o melhor time do país? Não, mas já terá alguma chance para buscar ao menos uma libertadores. Os 3 jogadores para titular nesse time, vejo com bons olhos o Moledo e o Calleri, porque vamos ter que abrir o bolso do Sonda em um CA, ou vamos sofrer bastante.

O LD é um bom momento para trazer alguém com fim de contrato que tenha tido um desempenho interessante, principalmente na defesa. A avaliação de time, seria mais ou menos essa.

Lembrando que 2018 nos trará a volta de velhos conhecidos, muitos que não queremos mais com a camisa do Inter, e o foco é achar times que os queiram e encaixar os altos salários deles para não prejudicar as contratações.

Sobre o técnico, ao fim da série A tem que analisar quais os nomes no mercado e ver se darão mais ao Inter do que o Guto hoje, já que sabemos que o time pode render mais, mas que sem algumas peças ele fica frágil.