O Corinthians está perto de encerrar uma das negociações mais turbulentas do ano no futebol brasileiro.
O alvo da vez é Dorival Júnior, técnico campeão da Copa do Brasil e da Libertadores com o Flamengo e que teve passagem pelo Internacional em 2011.
O nome do treinador surgiu como favorito para assumir o comando alvinegro, mas as tratativas tomaram rumos inesperados.
Apesar do acerto inicial com o treinador, os bastidores mudaram drasticamente após a entrada do empresário Edson Khodor na negociação.
O agente teria elevado a pedida salarial para cerca de R$ 3 milhões por mês, valor considerado fora da realidade até para os padrões corintianos. O montante inclui salários, comissão técnica e bonificações, o que gerou irritação profunda na diretoria, especialmente no presidente Augusto Melo.
O diretor de futebol Fabinho Soldado, que chegou a viajar a Florianópolis para avançar nas conversas, agora tenta contornar a crise e impedir que o acordo desmorone.
Khodor já está a caminho de São Paulo para uma reunião decisiva com os dirigentes do clube paulista.
Apesar das turbulências, ainda há otimismo de que o acordo possa ser selado, com contrato válido até o fim de 2026. A novela, no entanto, já desgastou os bastidores e gerou desconforto entre as partes.
O Corinthians, que vive momento de instabilidade dentro e fora de campo, corre contra o tempo para definir o comandante que terá a missão de reorganizar o elenco.