Ex-técnico da Ponte da receita de como escalar Pottker e Lucca juntos no Inter

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Foto: Divulgação / Ponte Preta 



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O atual técnico da Chapecoense, Gilson Kleina, foi o comandante da Ponte Preta que conquistou o vice campeonato Paulista em 2017 tendo no seu ataque William Pottker, Lucca e Clayson. Com a recente contratação de Lucca pelo Inter, a equipe Gaúcha poderá reeditar uma dupla que fez sucesso na temporada passada durante os estaduais. 


A estreia dos dois jogadores atuando juntos poderá acontecer no próximo final de semana, quando o Inter enfrentará o Cruzeiro no estádio beira-rio em partida válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro de 2018. 


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O ex-técnico do jogador na Ponte Preta tem lembranças do trio de atacantes e avaliou, em entrevista para o Gaúcha ZH, qual a melhor maneira de escalar William Pottker e Lucca juntos na equipe do Inter.


“Pottker e Lucca são jogadores  muito insinuantes. Eles, com o Clayson foram responsáveis pelo nosso  melhor momento no Paulistão do ano passado. Escalei Pottker pela  direita, o Lucca aberto na esquerda e o Clayson fazia  o “falso nove”. Todos com liberdade de movimentação entre eles”, lembrou Kleina. 


O técnico utilizava os dois atacantes pelos lados contrários. Pottker, que tem preferência por chutar com a esquerda, jogava pela direita e Lucca, que bate com a perna direita, atuava na esquerda. Além de marcarem muitos gols, o técnico também lembra da recomposição dos jogadores e as suas condições físicas. Gilson Kleina aprova a contratação de Lucca pelo Inter e destaca como qualidade forte do jogador o seu chute. 


“O Lucca tem excelente  arremate de fora da área.  Não vejo Lucca como homem de referência.  Depois que eu saí, o Eduardo Baptista até utilizou-o assim. Vejo o Lucca  aberto no lado esquerdo. Ele tem um drible muito bem  pra dentro e uma “chapada”. Ele é muito veloz e finaliza muito bem de  meia distância”, afirmou. 


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Sobre o William Pottker, o técnico da Ponte Preta não recomenda utilizar o jogador como referência no ataque. Segundo ele, quando atua pelo lado, o seu rendimento aumenta consideravelmente. 


“O Pottker não tem essa  característica de ser o home  de referência. Ele não consegue jogar de  costas. Ele tem que “baixar” para pegar a bola. Ele é um jogador de  transição que se posiciona muito bem no lado oposto.  De costas, de referência, entre os zagueiros, não tem o mesmo  rendimento”.

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