Na tarde do último sábado, no estádio Beira-Rio, o Internacional venceu o clássico Gre-Nal 443. Diante de mais de 48 mil torcedores no Gigante, o Clube do Povo controlou o rival e triunfou por 1 a 0, gol de Rafael Borré.
Antes da bola rolar, contudo, uma decisão de D’Alessandro chamou a atenção. Afinal, o argentino pediu para o ônibus parar antes do túnel, visando um contato maior dos atletas com a torcida. Diante deste cenário, o meia Bruno Tabata, em entrevista para o canal “4D Esportes”, confirmou a sensação diferente causada por aquela atitude.
“Chegando no Beira-Rio, tinha muita gente e eu, mesmo de fone, escutava o pessoal gritando. Então o D’Alessandro falou para parar o ônibus. O objetivo era descer e sentir. Aquilo arrepia, pois vemos a paixão do torcedor e a exigência para darmos o nosso melhor. Foi uma experiência única. De todos os clássicos que joguei, foi o mais fervoroso, o que mais senti a rivalidade”, iniciou o meia, que também destacou outras conversas com o argentino durante a semana.
“Os três pontos são os mesmos, mas animicamente a gente sente que vale dobrado. Era uma motivação que a gente tinha que ter. Desde o hotel já sentimos essa energia diferente. O D’Alessandro, durante a semana, também sempre pilhava a gente, dizendo que Gre-Nal não se joga, Gre-Nal se ganha”, acrescentou Bruno Tabata, que finalizou falando sobre o dia a dia com o antigo camisa 10.
“O D’Alessandro sempre foi um cara muito pilhado, muito enérgico. Ele tem sido fundamental na nossa caminhada, passando essa paixão pelo clube. Sempre que ele pode, ele reforça para gente o tamanho do Inter, da paixão da torcida, da carência de títulos. Ele, como diretor, imagino que seja o mesmo da época de jogador, mas sem colocar a chuteira”, finalizou Bruno Tabata.