“Fomos de menor a maior durante estes três meses”, afirma Cuesta
Titular absoluto da zaga do Inter ao lado de Bruno Fuchs, o zagueiro Victor Cuesta concedeu entrevista para o Uol Esportes. Para o jogador, o grande time a ser batido no país é o Flamengo.
“Fomos a equipe que melhor enfrentou eles na Libertadores (em 2019). Como dizemos na Argentina, fomos de menor a maior durante estes três meses”, disse.
Depois, Cuesta, que foi contratado pelo Inter em 2017, falou sobre o dia a dia e os treinamentos.
“Eu treino todos os dias pela manhã e à tarde fico em casa. Jogo Quartz (jogo de tabuleiro), brinco com os cachorros, assisto séries. Tudo que a gente sempre faz quando tem uma folga e agora dá para fazer mais e mais. Não é fácil ficar o tempo todo em casa, mas vivemos um dia de cada vez. É uma questão de saúde”, disse.
“A gente sente falta, claro, do dia a dia no clube, do convívio com os colegas, da competitividade dos jogos. Estávamos num momento de crescente e tivemos de parar as atividades. Como falei, as restrições do dia a dia em casa nos limitam um pouco, mas a causa é mais importante e atinge a todos”, completou.
O defensor lembrou da temporada de 2019. Para ele, foi “muito boa”.
“Muito boa. Uma trajetória crescente no Estadual e muito regular na Libertadores, onde não sofremos nenhum gol. Tivemos o desafio cedo das primeiras fases na competição e passamos com merecimentos pelas duas”.
Para finalizar, Cuesta comentou sobre o técnico Eduardo Coudet, que vem sendo muito elogiado no país.
“A gente já sabia da ideia dele, de buscar essa construção apoiada desde a defesa e mais agressividade na fase ofensiva. Eu gosto bastante, me identifico e sinto liberdade para jogar com a linha mais alta. Estávamos nos encaixando neste conceito de jogo, gradativamente. Precisamos ter cuidado, claro, para não ficarmos expostos como time”.