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| Foto: Divulgação / Inter |
O nosso capitão já está com seus 36 anos e desfila elegância com seus passes, gols e assistências. Mas e quando o gringo parar? Eu tento imaginar D’Alessandro se aposentando e entro cada vez mais em desespero. Lágrimas escorrem.
D’Ale nos deu uma amostra de como seriam as coisas sem ele quando foi ao River Plate por empréstimo em 2016, e tudo foi desastroso. Foi o pior momento da história do Internacional. A ausência de Andrés, culminada com uma direção omissa e elenco fraquíssimo, resultou num caos sem igual.
Tudo começou no dia 30 de julho de 2008, quando Andrés Nicolás D’Alessandro desembarcou em Porto Alegre ovacionado pela torcida Colorada. Desde lá são quase 10 anos, 401 jogos, 86 gols, 101 assistências, 12 títulos e incontáveis alegrias.
Cada partida a mais do nosso capitão, é uma partida a menos. Eu sinceramente não sei quanto tempo mais D’Ale irá aguentar o desgastante calendário do futebol brasileiro. A alegria de tê-lo como capitão e ídolo é imensurável. D’Alessandro já está eternizado na nossa história e em nossos corações. Eu tenho medo de quando o Cabezón parar e abandonar o futebol. Quem irá ser o nosso D’Alessandro? Quem irá ser nosso líder? Quem desfilará passes, gols e assistências da forma única que o argentino faz? Quem será nosso capitão? Essas são perguntas sem respostas ainda.
D’Alessandro é um dos maiores ídolos do Sport Club Internacional e sua história está sendo escrita diante dos nossos olhos, assim como a de Falcão foi escrita diante dos olhos de nossos pais e avôs.
Um dia falaremos do nosso capitão como passado e sua história se converterá em memórias na nossa cabeça. Um dia falaremos de D’Alessandro como nos falam sobre Falcão. Nesse dia, D’Alessandro terá parado. Não quero assustá-los, mas aproveitem a magia do nosso camisa 10.
Muito obrigado e fique conosco o tempo que quiser, D’Ale.
Que o tempo passe devagar para você, capitão!