Inter cria nova Comissão e Ministério Público deverá apurar supostas irregularidades da gestão Piffero
Foto: Divulgação |
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
Na noite da última segunda-feira, a polêmica das contas da gestão Vitório Piffero ganhou um novo capítulo. Em reunião, o Conselho Deliberativo do Inter criou uma nova Comissão para avaliar possíveis irregularidades por parte da antiga gestão nas contas do clube. Porém, quem ficará com a tarefa de apurar e apontar os responsáveis será o Ministério Público.
Na reunião, os conselheiro aprovaram o relatório da comissão que foi presidida por José Amarante. Este apontava 12 irregularidades nas finanças do Inter como notas ”frias” para justificar gastos e falta de contratos para prestadores de serviços. Estas falhas foram apuradas por auditoria contratada e pelo Conselho Fiscal do clube, além da nova direção.
Ubaldo Alexandre Flores será o presidente da nova Comissão – com os demais integrantes sendo conhecidos nos próximos dias. Após o término da reunião, Flores explicou os próximos passos.
(adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});
“Então, vai ser encaminhado ao Ministério Público, que vai garantir a ampla defesa, o contraditório aos eventuais investigados. E se vai investigar ou arquivar aqueles fatos”, afirmou o conselheiro.
Por conta da mudança no regulamento do clube, o ex-presidente Piffero e seus vices não foram ouvidos pela primeira Comissão criada. Porém, agora eles poderão dar esclarecimentos a Comissão criada na noite da última segunda-feira.
“Todos os documentos que forem necessários, todas as informações que forem necessárias, o clube vai entregar para que seja esclarecido. É de interesse dos gestores passados que isso seja esclarecido”, explicou o presidente Marcelo Medeiros.
A Ernst & Young, empresa contratada pelo direção, apontou “inconstância” de R$ 9 milhões em contratos que foram fechados com cinco empresas da área de construção civil, além de outras irregularidades. Se comprovado o prejuízo financeiro, os responsáveis poderão ser punidos pelo Conselho de Ética do clube e podem até mesmo ter que ressarcir os valores, além de responder a eventuais processos em outras instancias.