Nos últimos anos, diversos crimes de injúria racial em competições da Conmebol estão sendo denunciados por atletas ao longo das partidas. Apesar disso, o problema segue ocorrendo de forma recorrente.
Foi o que voltou a repetir na última quinta-feira. Em partida pela Libertadores Sub-20, no Paraguai, os jovens Figueiredo e Luighi, do Palmeiras, foram alvos de insultos racistas e o segundo chorou na entrevista pós-jogo concedida para a transmissão do confronto.
O primeiro viu um homem, que segurava um bebê no colo, imitar gestos de macaco enquanto ele se deslocava pela linha lateral do gramado. Luighi, por sua vez, denunciou ter sido alvo de uma cusparada após ser chamado de macaco.
“É sério isso? Vocês não vão perguntar sobre o ato de racismo que fizeram comigo? Até quando a gente vai passar isso? O que fizeram comigo foi um crime. A Conmebol vai fazer o que sobre isso? A CBF, sei lá. A gente é formação. A gente está aprendendo aqui”, desabafou Luighi.
Diante deste cenário, o Internacional decidiu prestar solidariedade. Através das redes sociais, o Clube do Povo compartilhou uma nota oficial divulgada pelo Palmeiras e pediu maior agilidade para que os culpados de crimes como esse sejam punidos da forma devida.
O Clube do Povo se solidariza com a dor de Luighi e reforça o mais profundo repúdio a toda e qualquer manifestação de racismo. Cenas como essa não podem ter espaço na nossa sociedade, tampouco no futebol. Esperamos que os responsáveis sejam devida e rapidamente punidos.
— Sport Club Internacional (@SCInternacional) March 7, 2025
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