Talvez esse seja seu objetivo: perder | Foto: Jeremias Werneck
Um time que entra em campo para perder é um time sem esperança, sem objetivo, que segue o lema “dos males, o menor”. No caso do Inter, o menor mal é ser eliminado da Copa do Brasil – sua verdadeira batalha está em escapar do rebaixamento. Mas porque não usar a competição de mata a mata para aumentar o ânimo do elenco ou dar sequência para o time titular?
Celso Roth é covarde. Covarde pois sabe muito bem qual é o time titular do Internacional. Sabe e entende como o Inter deve proceder em campo para conseguir uma vitória. É impossível que não esteja claro para o treinador que Fabinho é de uma inabilidade interminável e que Arthur é uma farsa em forma de jogador de futebol.
Na Vila Belmiro, o Inter foi um misto de balões, falhas individuais e ausência de marcação. Mas ainda assim, um time que poderia ter empatado a partida. O colorado conseguiu chegar ao gol do Santos e finalizava mesmo que com chutes a distância. No 2º tempo, levou dois gols, diminuiu com Seijas e poderia ter igualado o placar se não fosse a necessidade instantânea de Roth em amontoar volantes.
O time está cansado de perder. Um empate em Santos elevaria, mesmo que pouco, a autoestima dos jogadores e isso significaria uma equipe mais aguerrida para o jogo decisivo contra o Figueirense.
Mas Celso Roth não pensa desta forma. Pensa que aos 35′ do 2º tempo o jogo já terminou. “Tão ignorante minha forma de pensar! Sempre acreditei que o jogo é encerrado aos 45′, mais os acréscimos”.
Não conheço cada um dos meus leitores e não sei como foram ensinados a pensar. Mas um time deve lutar até o último minuto por uma vitória, principalmente quando estiver em uma situação tão delicada como a do Internacional. E o treinador deve incentivar a equipe a buscar um bom resultado até que o juiz apite o fim da partida. É algo lógico, não é discurso.
“35, acabou, não tem mais jogo”. Sabem o motivo pelo qual o Inter não ganha? Simples.