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| Foto: Divulgação / Inter |
Gostaria de vir escrever sobre o nosso recomeço, sobre o ânimo que esse Gauchão traria aos nossos jogadores e a nós torcedores, sobre o fim do ano de 2016 e o começo do nosso ressurgimento. Mas não foi possível e venho escrever sobre os (ainda) reflexos do nosso rebaixamento no início dessa temporada.
Gauchão é quase uma obrigação para o Inter e vínhamos cumprindo essa obrigação durante os últimos seis anos, mas a um passo de conquistar o 7° campeonato consecutivo, fato inédito no estadual, o Inter deixou o Novo Hamburgo conquistar outro fato inédito: levantar pela primeira vez a taça de campeão Gaúcho.
Concordamos que o Nóia vinha da melhor campanha do campeonato, mas que mesmo assim o Inter deveria ter a capacidade de ganhar. Concordamos que Ernando tem que sair imediatamente do Inter, junto com Anselmo, que entre os dois ainda é o “menos pior”. E concordamos que o Zago está deixando a desejar quanto ao seu trabalho, mas que demiti-lô é arriscado no momento.
Para nós esse campeonato seria de extrema importância para animar o grupo de jogadores e entrar de cabeça erguida na Série B. Porém para o Novo Hamburgo, do interior e que nunca havia conquistado um estadual foi a realização do sonho de torcedores que nunca deixaram de apoiar e sempre acreditaram nesse título. Merecido título, que se pararmos pra pensar não faria diferença pro Inter que pode conquistar muito mais ao longo do ano.
A série B começa em uma semana e ainda não temos o resultado esperado quanto a um time ideal. Estamos sem goleiro definido, os improvisos do Zago ainda não acabaram e ele segue escalando quem a torcida mais detesta. Se seguirmos desse jeito, o ano vai ser mais difícil do que esperamos.
O Hepta não veio dessa vez, mas como disse nosso Capitão, ainda temos a hegemonia no estado, e talvez tenha sido melhor assim. Algo maior nos aguarda, só porque não estamos ainda 100%, não significa que o título da Série B não venha, não vamos desistir, lutamos juntos.