Justiça toma decisão sobre a denúncia contra Paulo Roberto Falcão por importunação sexual

Ivan Storti/Santos
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No início de agosto, uma notícia sobre um dos maiores ídolos da história do Internacional chocou a torcida. Isso porque uma mulher acusou Paulo Roberto Falcão de importunação sexual enquanto ele era diretor do Santos.

Mais de dois meses depois, então, a justiça tomou uma decisão importante sobre o caso nesta sexta-feira. A decisão da 2ª Vara Criminal de Santos foi por arquivar o inquérito contra o ex-jogador por “falta de intenção”.

“Nem todo contato físico pode ser interpretado como ato libidinoso. Não há no presente feito indícios de ocorrência de ilícito penal, de modo a justificar o prosseguimento destes autos, não sendo possível concluir que o investigado tenha praticado em face da vítima ato libidinoso, com o objetivo de satisfazer a própria lascívia”, declarou o juiz Leonardo de Mello Gonçalves, responsável pelo caso.

O Ministério Público de São Paulo também concordou com o arquivamento do caso. De acordo com o relato de um promotor responsável por analisar as imagens, a mulher não mentiu para a justiça, mas interpretou errado o fato.

“O Ministério Público do Estado de São Paulo acredita que ela não mentiu à autoridade policial, mas certamente interpretou o fato de uma forma ofensiva, mas que não pode ser tido como o crime do artigo 215-A do Código Penal”, justificou o promotor Rogério Pereira da Luz Ferreira ao site “ConJur”.

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