Marcos Perini: Resgatando a origem

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Foto: Divulgação / Inter 


Fala galera, quero agradecer antes de mais nada o espaço cedido pelo meu amigo Giovani nessa página que tenho tanto carinho em ler todos os dias. Fica difícil depois de termos tido uma semana tão bacana como essa não comentarmos o fato mais importante do ano: nossa passagem para as oitavas de final da Copa do Brasil. 


O Internacional conquistou uma importante classificação. Tivemos nosso ego exaltado, acordamos na quinta feira novamente com vontade de olharmos jornais, tv e internet, para sabermos o que se comentava sobre nosso jogo. Coisa que já não fazíamos há muito tempo, mas teve um ponto nesse contexto que ficou de certa forma perdido e acho importante abordarmos: o Inter resgatou a sua origem… Desde de 2005, naquele fatídico jogo no Pacaembu e naquele famigerado campeonato Brasileiro, o Inter vivia uma espécie de síndrome de vira-latas (quando o assunto se tratava de Corinthians), toda a Santa vez que se enfrentavam, lá vinha um dirigente falar do pênalti no Tinga, ou um infeliz da Presidência dizer que haviam “nos tomado da mão grande”. Ou seja, uma síndrome de coitados…. 

Acontece que esse não é o Internacional. O Inter é um clube reconhecido por feitos extraordinários, por derrotar aqueles que se dizem impossíveis de serem derrotados. Simplesmente por ter em sua força uma camisa vermelha e uma essência de ser o clube do povo, capaz de feitos relevantes como diz seu próprio Hino. Pois por mais incrível que isso possa parecer, bastou estarmos no momento mais sombrio da nossa história para essa essência aparecer…


O inter que jogou com o Corinthians nos últimos dois jogos, não queria se vingar de 2005. Pelo contrário, queria mostrar para o mundo inteiro que quem enfrentava o Corinthians era o Sport Club Internacional! E que não importava o que o arbitro fizesse, não importava o que acontecesse, o inter iria triunfar sobre qualquer que fosse a adversidade. E quando um Uruguaio chamado Nico Lopez adentra a área da gambazada…(opa…Corinthiana), como um soldado Farropilha cedendo por peleia na Revolução e disfere um chute potente, torto mas convicto, acontece o improvável.

A partir daí, tudo o que vemos é sequência de superação a começar pela redenção de um goleiro que acima de tudo é um profissional de “outra turma”. Marcelo Lomba merece muito todo o reconhecimento que está sendo dado. Uma alma romana de um líder convicto como Rodrigo Dourado que bateu de frente com todo mundo e cobrou energia do seu exército quando foi necessário. 


Não foi um jogo brilhante tecnicamente, mas foi sim inesquecível pela entrega, raça e superação de um grupo que só queria uma coisa: mostrar quem era o Sport Club Internacional! E M O S T R O U ! ! ! Não citarei os desfalques, por que grupos vencedores, passam por cima de qualquer adversidade e não sei se esse elenco será campeão, mas uma coisa está clara, o Inter resgatou a sua origem! E quando isso acontece, todos nós sabemos que logo logo estaremos no lugar onde nunca deveríamos ter saído! Saudações Coloradas! Abraço, Marcus Perini!
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