Membro da camisa 12 fala sobre a briga entre as torcidas e faz acusações a Popular

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Foto:Reprodução 



No último domingo, na estreia do Inter no Campeonato Gaúcho, uma briga entre as torcidas organizadas do clube chamou a atenção do país. A partida ficou paralisada por cerca de 15 minutos e o relógio apontava 18 minutos de jogo quando iniciou a pancadaria


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Em um primeiro momento, os ânimos pareciam arrefecer, mas a briga continuou e ficou mais violenta. Uma parte dos torcedores envolvidos na confusão começou a empunhar pedras e arremessá-las contra os “rivais”, que devolviam. O árbitro Daniel Soder decidiu interromper o jogo até que a tropa de choque da Brigada Militar conseguisse resolver a situação. Após, a partida teve andamento e acabou empatada em 1 a 1.


Na noite da última terça-feira, pelo acontecido, a direção colorada puniu todas as organizadas do clube até a próxima segunda-feira. Os integrantes das torcidas tiveram as carteirinhas suspensas e não poderão se fazer presentes nas partidas contra Brasil de Pelotas (Primeira Liga) e Novo Hamburgo (Gauchão) – ambas acontecem no Beira-Rio.


Também na terça, a Revista manteve contato com um membro antigo e atuante da camisa 12, que falou sobre a briga e a relação das torcidas, pedindo anonimato. 


Confira abaixo os trechos da entrevista: 


O que aconteceu lá e quem começou a briga?

– Começou a anos, esse foi só mais um capítulo. Acontece por inúmeros fatores…. Lá foi só mais um capitulo, estádio pequeno, torcidas muito juntas. Um membro da 12 estava cantando, passou um membro da Pop Trem (Popular) e levou uma camiseta na cara sem querer. Não gostou, ameaçou que ia voltar e realmente voltou, aí todo mundo viu no que deu.


A relação entre as organizadas não é boa então?

– Nunca foi Nenhuma no Brasil é, sempre tem discussão. Tem tempos que existe um ambiente melhor, dependendo de quem estiver a frente da torcida e dependendo do que os clubes, Ministério Publico e Brigada Militar fazem. Tem muita amizade, mas muita disputa também. Se tu disputa um futebol com teus amigos as vezes tem discussão, imagina se não terá nesse ambiente. Mas tudo pode ser conversado e contornado é só querer.


O que tu espera depois de mais este episódio?

– Depende do que o clube e Ministério Publico quiserem. Se limparem pra baixo do tapete haverá novos confrontos daqui um tempo. Se fizerem o correto isso terminará aqui.


A possibilidade de extinção das organizadas ?

– Não, isso é indiscutível, se acontecer será a maior burrice. São as diretorias que ainda seguram algo. Se não tiver, aí é cada um por sí. 


A solução para os conflitos acabarem?

– A solução todo mundo sabe. Pergunta para as diretorias de ambas as torcidas, elas também sabem. Hj no gigante existe um grupo dentro de uma torcida que não tem intuito positivo, só quer brigar, ganhar dinheiro, etc.. Este grupo já brigou com a 12, nação, entre eles mesmos e agora com a 12 de novo. Nem os componentes desta torcida gostam deles. 


O integrante da 12 também acusou a antiga direção de dar “regalias” a torcida Guarda Popular.

– O que acontecia é que a antiga diretoria não fazia nada e ainda ajudava os caras com ingressos para vender todo jogo. Ai não querem perder a mamata nunca. O ex-diretor dava muita coisa por baixo dos panos para os caras.

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