O que disse Paulo Autuori na sua apresentação
O profissional assinou como diretor técnico
O Inter apresentou oficialmente Paulo Autuori nesta segunda-feira (04). O profissional estava livre no mercado desde que deixou o Goiás, há cerca de 10 dias.
“Autuori vem cumprir uma função que é nova no futebol brasileiro. Que poucos exercem, e menos ainda com a maestria que ele desempenha”, afirmou o presidente Alessandro Barcellos.
“Quis o destino que, no nosso aniversário de 113, a torcida colorada fosse brindada com a chegada do Autuori. O momento não é de comemoração. Nosso foco está centrado na Sul-Americana e o Brasileirão”, completou o vice de futebol, Emílio Papaléo.
Logo depois Paulo Autuori falou sobre a chegada ao Inter e deu parabéns ao clube pelo seu aniversário nesta segunda-feira.
“Quero começar dando parabéns a essa enorme instituição, com grande história. Quero agradecer a maneira como fui e estou sendo recebido por todos neste Clube”, disse ele.
“Só há uma maneira de retribuir: trabalhando e dando meu melhor. Tudo é contexto. O treino faz o jogo e o jogo justifica o treino”, seguiu.
Após, Paulo Autuori falou sobre comparações e também explicou o seu trabalho a partir de agora no Inter.
“Não gosto de comparações. Elas são odiosas. Não tem como comparar pessoas, momentos e circunstâncias. Eu já exerci essa função em outros lugares. Meu trabalho é simples: é facilitar, ao máximo, a vida do treinador”, disse.
“É uma função que eu já exerci no futebol brasileiro. Talvez, eu e o Muricy, tenhamos sido os que deram o pontapé inicial nessa função”, seguiu ele.
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O diretor técnico do Inter também falou sobre o trabalho desenvolvido por Alexander Medina:
“Trabalhei muito tempo fora do Brasil, e posso dizer que o Medina tem uma coisa extraordinária, que é saber ler o contexto sem ferir sua ideia, princípios e valores.”
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Paulo Autuori ainda falou sobre o trabalho da base do clube.
“Acho fundamental, em relação aos jovens, o processo da formação. Mas não há como analisarmos o futebol sem a vertente sociológica, a antropológica. Homem e contexto.”