Os nomes dos jogadores que pediram “aumento do bixo” para não rebaixar o Inter em 2016
Foto: Divulgação / Inter |
A Revista, com o intuito de mostrar a verdade para a torcida colorada, irá divulgar nos próximos parágrafos os bastidores do rebaixamento do Internacional na temporada de 2016. Em contato com a nossa reportagem, um ex-dirigente que atuou no clube até o final de 2016 e que pediu para não ter o nome divulgado, contou como tudo aconteceu no pior ano da história colorada.
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Após a chegada da SWAT, no dia 9 de agosto, coordenada por Fernando Carvalho, vice de futebol, e a contratação do técnico Celso Roth, uma reunião entre as lideranças do elenco (Paulão, Ceará e Alex) definiu que se garantisse a permanência do clube na série A, além dos seus salários, os jogadores colorados receberiam um prêmio no valor de 6 milhões de reais.
Os líderes do vestiário concordaram e seguiram jogando, defendendo o manto vermelho por parte do segundo turno do Brasileirão. Porém, antes do jogo contra a Ponte Preta, no Beira-Rio, no dia 7 de novembro, faltando somente 4 rodadas para o final da competição nacional, onde o Inter precisaria de uma vitória para seguir na luta contra a queda, os líderes do elenco (citados acima) solicitaram um novo encontro entre as partes (direção e lideranças).
Na segunda reunião, sabendo da importância do jogo , os jogadores pediram um “aumento no bixo para salvar o time da série B”. Segundo o ex-dirigente, eles pediram que a direção, através de Carvalho e Piffero, estabelecesse um valor de R$ 12 milhões, ai “entrariam em campo mais focados e mais motivados”.
Os dirigentes do Inter não aceitaram a solicitação e bateram o pé, mantendo os valores iniciais caso o time se mantivesse na série A. O Resultado foi desastroso. Após, no enfrentamento contra os paulistas, a equipe colorada não saiu de um 1 a 1, com rendimento muito abaixo dos jogadores. Depois do jogo, a direção optou por demitir Celso Roth e contratar Lisca, horas após.
Ainda sobre as citações do ex dirigente, os jogadores Danilo, Anderson e Seijas se quer aceitaram a primeira oferta, recusaram-se a aceitar os 6 milhões oferecidos. Segundo ele os atletas assumiram que a motivação não poderia depender do “bixo” ofertado e que tinham como obrigação fazer o possível e o impossível para tirar o clube da então situação de risco.
Essa pode ser apenas uma parte dentre tantas outras que não conhecemos, apenas não podemos esquecer que temos 6 homens, 6 milhões e dois tipos de caráter!
Para finalizar, o dirigente comentou: “Como um time alternativo joga muita bola contra o Atlético Mineiro e os titulares não conseguem vencer o Santa Cruz?”.
Gostaríamos de lembrar novamente que nós da Revista Colorada temos o maior respeito por cada torcedor colorado, acreditamos que é direito de todos conhecer a verdade e tirar suas próprias conclusões, em hipótese alguma esperamos que nossa torcida deixe de apoiar nosso clube e nossos jogadores, esperamos sim que todos possamos nos unir para que coisas como essas nunca mais aconteçam dentro do clube e esperamos a força de todos para trazer de volta nosso amado Sport Club Internacional de onde jamais deveria ter saído!
Aos que acharam 6 milhões pouco e barganharam com nosso nosso sentimento pelo Inter só podemos lamentar e aos que encaram a situação como homens honrados nosso muito obrigado. Jamais esqueceremos.