Presidente do América-MG diz que ex-centroavante do Inter é “rebelde às orientações dos técnicos”
Foto: Divulgação / América-MG |
O atacante Rafael Moura, ex-Inter, foi bastante criticado pelo presidente do América Mineiro, Marcos Salum. Em entrevista para a imprensa local, o mandatário comentou o comportamento do jogador com os treinadores.
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Por mais que tenha citado o atacante como um exemplo não positivo de comportamento, o presidente do América Mineiro afirmou que não houve qualquer boicote aos técnicos que comandaram a equipe de Minas Gerais durante a temporada de 2018 – Ricardo Drubsky, Enderson Moreira, Adilson Batista e Givanildo Oliveira.
“Vamos ser bastante justos com os atletas. Nós não tivemos esse tipo de coisa dentro do América. Nós tivemos alguns problemas dos treinadores com o Rafael Moura, porque o Rafael é um jogador mais experiente, cumpre os horários, treina e tudo, mas ele tem uma certa dificuldade de jogar de acordo com a orientação do treinador. Ele quer fazer alguma coisa diferente. Ele teve problema com Enderson, problema com o Ricardo (Drubscky), por isso ele foi para a reserva. Com o Adilson, ele voltou e teve o mesmo problema”, disse o presidente em entrevista à Rádio 98FM.
O mandatário também não colocou a culpa e Rafael Moura em uma suposta sabotagem contra o técnico Adilson Batista. O centroavante era reserva da equipe mineira com o treinador e, após a contratação de Givanildo Oliveira, postou uma foto exaltando o novo comandante, assim dando indícios de que não tinha uma boa relação com ex-comandante.
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“Existe hoje uma nova forma de jogar, e os treinadores querem que o centroavante recompõe, recue, que marque, e o Rafael sempre se colocou rebelde às orientações, mas no América ele não tinha liderança suficiente para fazer algum tipo de rebelião, no América não tivemos este problema. O que eu achei é que no final do Adilson os jogadores não estavam convencidos do sistema de jogo ia dar certo. Eles gostavam do treinador, lutavam, treinavam, mas achavam que o América tinha que ser mais ofensivo. Por isso, a receptividade do Givanildo foi tão grande, mudou a forma do time jogar e abriu mais o time”.
Na última rodada do Brasileirão, Rafael Moura se recusou a cobrar um pênalti diante do Fluminense, em partida que acabou rebaixando o América Mineiro a série B. Luan foi o cobrador da penalidade, mas acabou chutando para fora quando o jogo ainda estava 0 a 0.
Logo depois o time de Minas acabou sofrendo o gol que o rebaixou a série B do nacional.